Levantamentos da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) informam que as exportações brasileiras de material genético de aves (incluindo pintos de um dia e ovos férteis) totalizaram 1,569 mil toneladas em março, número 10,7% superior ao registrado no mesmo período do ano passado, quando foram embarcadas 1,417 mil toneladas.
Em receita, as vendas registradas em março alcançaram US$ 15,078 milhões, resultado 5,9% maior que o resultado efetivado no mesmo período de 2021, com US$ 14,234 milhões.
No ano (janeiro a março), as vendas de material genético acumulam alta de 15,9%, com 3,991 mil toneladas exportadas no período, contra 3,444 mil toneladas no primeiro trimestre de 2021.
Em receita, as vendas do setor alcançaram US$ 41,157 milhões, resultado 15,2% maior que o registrado no ano anterior, com US$ 35,734 milhões.
Entre os principais destinos das exportações, o Senegal lidera com US$ 5,561 milhões, número 21% maior que o registrado no mesmo período de 2021, com US$ 4,595 milhões.
Em seguida estão Colômbia, com US$ 5,472 milhões (+42,8%), México, com US$ 5,388 milhões (+77,3%) e Peru, com US$ 4,627 milhões (-18,3%).
“Houve uma notável elevação da demanda internacional por genética avícola brasileira, especialmente por ovos férteis. O mercado global, com grandes players fortemente impactados por focos de Influenza Aviária, vem colocando o Brasil em situação vantajosa neste segmento, já que o país é o único entre os grandes produtores a nunca registrar a enfermidade em seu território”, avalia o presidente da ABPA, Ricardo Santin.