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CHOCOLATE CAPIXABA

Jovem troca engenharia pelo cultivo de cacau no Espírito Santo

Fabiane Reinholz deixou a engenharia civil para investir na produção de cacau em Colatina (ES), e conquista mercados e prêmios

Na foto, aparece uma mulher. Ela está com uma camiseta na cor vinho. À sua frente, uma panela com chocolate derretido. A foto foi tirada na RuralTurEs
Fabiane Reinholz deixou a engenharia civil para investir na produção de cacau. Foto: Fabiana Bertinelli | Canal Rural

Fabiane Reinholz, proprietária da Reinholz Chocolates, decidiu transformar a vida no campo em oportunidade de negócio. Embora tenha se formado em engenharia civil, a doença precoce do pai a fez retornar à propriedade em Colatina (ES).

Nesse processo, apaixonou-se pelo universo do cacau e, consequentemente, abriu a fábrica de chocolates artesanais. Dessa forma, ela passou a valorizar ainda mais a agricultura familiar e o potencial de geração de renda no campo.

“Eu achava que a roça não tinha a possibilidade de me dar uma rentabilidade bacana, então eu fui estudar. Mas, hoje percebo que você consegue ter uma rentabilidade significativa e uma qualidade de vida bacana na roça.”

De olho no mercado

Atualmente, a família Reinholz realiza todas as etapas da cadeia produtiva. Desde o plantio e manejo até o processamento, cada fase é feita de forma cuidadosa. Assim, os chocolates preservam a potência do sabor do cacau, sem adição de químicos ou estabilizantes.

Ao mesmo tempo, a união familiar garante que os princípios e os propósitos sejam mantidos, mesmo diante dos desafios diários da produção rural.

Além disso, Reinholz ressalta a importância do Sebrae em sua trajetória. Em 2022, ela recebeu o prêmio Mulheres de Negócios, reconhecimento que fortaleceu ainda mais sua marca.

“A gente sempre está fazendo consultorias e capacitações oferecidas pelo Sebrae/ES. Então, só coisas boas pra falar do Sebrae.”

Participar de feiras como a RuralturES também é parte fundamental da estratégia da empreendedora. Ela explica que, nesses eventos, é possível contar a história do cacau diretamente aos consumidores. Dessa maneira, o público conhece a origem e o cuidado por trás de cada produto, o que fortalece a conexão entre produtor e cliente.

“Há cinco anos que a gente participa das feiras no estado, e é muito importante, porque ajuda a divulgar o nosso produto, conversar com o cliente e passar o nosso conhecimento”, afirma Reinholz.

Atualmente, a marca já apresenta nove produtos, incluindo chocolates ao leite, sem leite, cocadinhas de cacau e até fondue feito na hora.

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