Após nova reunião em Brasília nesta quinta-feira, 15, caminhoneiros autônomos e embarcadores não chegaram em um acordo sobre os preços mínimos do frete rodoviário. Segundo o presidente do Sindicato dos Transportadores Autônomos de Carga de Ijuí, no Rio Grande do Sul, Carlos Alberto Litti Dahmer, nenhum dos lados quer ceder quanto à obrigatoriedade ou não da tabela do frete.
“Naquilo que é essencial, que é piso vinculativo, não tem acordo, pois eles querem uma coisa e nós o contrário, existe uma dificuldade muito grande, é melhor deixar o STF (Supremo Tribunal Federal) julgar”, disse.
O líder dos caminhoneiros também afirmou que a categoria reivindica mudanças na tabela elaborada pela Esalq-Log, publicada e suspensa ainda em julho deste ano. “Tem erros e tem melhorias a serem feitas nos cálculos que nós indicamos durante as audiências públicas, os preços estão muito aquém do valor de custo”. Uma nova reunião está marcada para a próxima terça-feira, 20.
De acordo com o diretor-executivo do Movimento Pró-logística, Edeon Vaz, há duas discussões em andamento: uma `relacionada ao piso mínimo do frete e outra ligada aos benefícios para os caminhoneiros ou a regularização dos caminhoneiros que permita a contratação direta pelos embarcadores.