Ligados & Integrados

'Sem pânico'. Confira as dicas de avicultor para enfrentar a pandemia

Na edição especial do programa sobre o Coronavírus, veja algumas dicas para continuar produzindo durante a crise

Nesta sexta-feira, 20, na edição especial do programa Ligados e & Integrados, recebemos diversos especialistas para falarmos sobre a crise decorrente da pandemia do coronavírus e a importância da avicultura e suinocultura diante desse cenário.
Além de Ricardo Santin, diretor da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), e de José Antônio Ribas, diretor de Excelência Agropecuária da Seara, recebemos também Ricardo Faria, empresário rural e avicultor.
O empresário, que já viveu algumas crises, destaca:  “Sempre que enfrentamos uma crise precisamos ter responsabilidade, não adianta entrar em pânico. As pessoas devem ficar em casa, as grandes aglomerações não fazem sentido nenhum, e o governo, principalmente estadual, deve manter um fluxo contínuo para garantir não só a distribuição de alimentos, mas também a de embalagens, que são responsáveis por garantir que os alimentos cheguem aos supermercados”.
Ricardo Faria também frisa que é muito importante que o governo libere o trânsito interestadual dos caminhões que carregam esses insumos.  Ele afirmou que estamos no primeiro momento de uma crise sanitária gerada pelo desconhecido, o que justifica o medo da população mundial. Também destacou que estamos enfrentando uma crise financeira, em que os ativos perdem a relatividade e o fundamento diante da situação.
Mas Ricardo se mantém firme e esperançoso: “Eu digo que três coisas são vocação: jornalismo, os profissionais da saúde e a das pessoas que produzem alimentos. Neste momento, mais do que nunca, nós, produtores de alimentos, temos a responsabilidade de não transformar essa crise sanitária em uma crise de falta de alimentos. Temos que nos preocupar, temos responsabilidade, mas não podemos entrar em pânico”.
O produtor está preocupado, mas age com responsabilidade. “Estou cuidando de toda a cadeia: fornecedores de embalagens, de ração, de transporte, e de toda a distribuição”, conta Ricardo.