Foram assinados na última sexta-feira (15), contratos de empréstimos a grandes produtores de frutas do norte da Bahia, no âmbito do Plano Safra 2023/24. Participaram o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues, o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, Secretário Estadual da Agricultura, Wallison Tum e representantes do Banco do Brasil.
O ato aconteceu em Juazeiro, no Vale do São Francisco, norte do estado. De acordo com a Secretaria da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura (Seagri), a ampliação das linhas de crédito voltadas ao agronegócio tem sido uma das bandeiras defendidas pelo secretário Tum.
“Venho dialogando com os bancos para que haja maior oferta de crédito e com melhores condições, considerando as especificidades de cada setor. Por isso, fizemos questão de convidar os representantes do Banco do Brasil, da Desenbahia, da Caixa e do Banco do Nordeste para que conhecessem a cadeia da fruticultura do Vale do São Francisco para, assim, buscarmos soluções que atendam a essa área”, disse o secretário.
O governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues, disse que é preciso estar alinhado ao governo para ampliar linhas de crédito para os produtores baianos. “Temos de jogar ao lado do governo federal para ampliarmos o crédito e com juros mais baixos, para dar competitividade ao produtor baiano”, disse o governador durante a solenidade.
A Seagri informou ainda que o representante da Fazenda BelFruit Agrícola, localizada em Juazeiro, Guilherme de Magalhães Dantas, foi um dos que assinou contrato com o Banco do Brasil no âmbito do Plano Safra durante o evento da última sexta-feira (15).
Segundo ele o acesso ao crédito propicia um maior incremento de tecnologia, área que para acontecer precisa de aquisição de equipamentos: “Sentimos falta de valores direcionados para pesquisa e tecnologia, que são importantes”, disse.
Plano Safra 2023/24
De acordo com a Seagri, para o Plano Safra 2023/2024 foram disponibilizados R$ 364,22 bilhões em crédito rural voltado à agricultura empresarial para custeio e investimento. No entanto, o montante pode ter alterações durante a vigência do Plano Safra.
“O Plano Safra é dinâmico, vivo, e pode ir crescendo ao longo do ano. Estamos sempre buscando alternativas e melhores formas para subsidiar o desenvolvimento da agropecuária brasileira”, explicou o ministro Carlos Fávaro em Juazeiro.
Deste total, R$ 272,12 bilhões serão destinados ao custeio e comercialização, uma alta de 26% em relação ao ano anterior. Outros R$ 92,1 bilhões serão para investimentos (+28%).
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