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SAÚDE ANIMAL

Portaria do Mapa define limites de micotoxinas em alimentos para cães e gatos

Não existiam parâmetros específicos para esse tipo de produto. Norma passa a vigorar em 1° de julho do ano que vem

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Foto: Pixabay

Os limites máximos de micotoxinas em alimentos destinados a cães e gatos foram estabelecidos pela Portaria SDA/Mapa nº 1.412/2025, do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). A norma entra em vigor em 1º de julho de 2026.

De acordo com o novo regramento, o limite máximo permitido é de 10 microgramas por quilograma (µg/kg) para aflatoxina B1 e 20 µg/kg para aflatoxinas totais.

Acima desses valores, os alimentos serão considerados impróprios para uso ou consumo animal. Até então, não havia parâmetros específicos para esse tipo de produto.

“Com a regulamentação, o Mapa reforça as ações voltadas à verificação do cumprimento dos programas de autocontrole das empresas, responsáveis por monitorar seus processos produtivos e assegurar que os alimentos para cães e gatos atendam aos limites estabelecidos”, disse o Ministério, em nota.

Conforme a Portaria, as análises laboratoriais de micotoxinas deverão ser feitas por métodos validados e reconhecidos nacional ou internacionalmente, garantindo a confiabilidade dos resultados e a conformidade dos produtos com a norma.

O que são micotoxinas

Micotoxinas são substâncias tóxicas produzidas por fungos filamentosos que podem se desenvolver em grãos, rações e outros alimentos quando há umidade e temperatura favoráveis.

Entre elas, as aflatoxinas são as mais conhecidas e perigosas, podendo causar efeitos adversos à saúde animal e, em casos de contaminação cruzada, também à saúde humana.

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