Agricultura

Agronegócio deve crescer mesmo em ano de pandemia, diz consultoria

Segundo a Cogo - Inteligência em Agronegócio, as perspectivas são positivas tanto para o PIB quanto para o VBP do setor produtivo

As perspectivas para o Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio são positivas em 2020, mesmo com a pandemia do novo coronavírus, aponta a Cogo – Inteligência em Agronegócio. Entre os fatores que contribuem está o dólar em alta, que torna grãos como soja e milho mais competitivos.

Segundo a consultoria, a expansão passará também pela manutenção da resiliência da indústria de fertilizantes e defensivos agrícolas, pelas exportações de proteínas animal (bovinos, suínos e aves) e pelo setor de medicamentos veterinários, que deve seguir firme com aquisições para garantir a eficiência da produção para abastecer o mercado interno.

No setor de comércio e serviços, o transporte de cargas será favorecido pelo segmento de grãos que deve apresentar safra recorde.

Já o segmento relacionado à pecuária que abastece o mercado doméstico deve ter sua atividade impactada devido à redução do consumo interno.

De acordo com a consultoria, o Valor Bruto da Produção (VBP) da agropecuária em 2020 está estimado em R$ 689,9 bilhões, 7,6% maior em comparação ao resultado de 2019 (R$ 641,3 bilhões).

“A pecuária deve ter o segundo ano consecutivo de bons resultados, com crescimento previsto de 6,7% (R$ 236,6 bilhões), e as lavouras, com 8,3% de alta (R$ 453,3 bilhões), destacando-se as produções de milho, soja e café, segundo projeções do Ministério da Agricultura”, informa.

Nas lavouras, os produtos com melhor desempenho no VBP são: café (+31,3%), milho (+16,9%) e soja (+12,9%). Entre os que apresentam queda em comparação a 2019 estão o algodão, a uva e a batata.

Na pecuária, as projeções de crescimento são impulsionadas pela carne bovina, carne suína e ovos. “O mercado internacional é a variável mais relevante do bom desempenho, embora os preços internos venham contribuindo para os ganhos do setor”, diz. Os preços de carne bovina e suína estão 13,2% e 12,5%, respectivamente, acima dos observados no ano passado.

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