Soja

‘Brasil precisa fornecer mais informações sobre o setor produtivo’, diz Abiove

Estudo divulgado nesta semana, mostrou que a expansão da soja no Cerrado por meio de abertura de novas áreas diminuiu e atingiu a menor taxa em 18 anos

A expansão da soja no Cerrado por meio de abertura de novas áreas diminuiu e atingiu a menor taxa em 18 anos, segundo mostrou um levantamento da Agrosatélite feito a pedida da Associação Brasileira das Indústrias de óleos vegetais (Abiove).

Dados apontam que os 215 mil hectares anuais registrados nos anos de 2001 a 2006, foram reduzidos para 37 mil hectares ao ano, de 2014 a 2018. O Cerrado é o segundo maior bioma do Brasil e tem 52,5% de área coberta por vegetação nativa.

André Nassar, presidente da Abiove, afirma que o objetivo principal do estudo além de mapear a produção, é garantir aos países compradores do grão brasileiro as informações necessárias e corretas sobre o sistema produtivo.

“O Brasil é o maior exportador de soja do mundo. E o mercado internacional atualmente quer ter informações. Os países parceiros querem saber como a produção é feita, alimentos principalmente. Então, o objetivo central deste estudo é gerar essa informação pra justamente ocupar um espaço que poderia servir para análises erradas e até negativas”, explicou ele. 

Além disso, Nassar disse que os mercados internacionais, principalmente os países europeus, estão exigindo produtos que não estimulem o desmatamento. Porém outros, no entanto, exigem apenas a rastreabilidade e legalidade dos desmatamentos, e que esses pontos já são de pleno conhecimento dos produtores e de acompanhamento por parte da Abiove.