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Soja: Petróleo e fraca demanda determinam 6ª baixa seguida em Chicago

Os contratos da soja em grão com entrega em maio fecharam com baixa de 6 centavos ou 0,72% em relação ao fechamento anterior, confira os preços

Foto: Pixabay

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a segunda-feira com preços mais baixos. Com a queda do barril do petróleo e a perspectiva de demanda fraca pela commodity americana, o mercado acumulou a sexta sessão consecutiva de baixa.  

O contrato do barril de petróleo WTI para maio, negociado em Nova York, chegou a cair mais de 90% hoje, atingindo preço inferior a US$ 2,00, no menor patamar da história. A posição vence amanhã e a derrocada reflete o excesso de petróleo no mercado americano, combinado com a fraca demanda, em meio à pandemia do coronavírus.  

A soja também avalia a questão envolvendo a procura chinesa. A perspectiva é de recuperação nas compras por parte do maior demandante de soja do mundo. Mas a soja brasileira segue sendo prioridade para os compradores asiáticos. Uma retomada dos embarques americanos para aquele país só deverá ocorrer no segundo semestre.  

As inspeções de exportação norte-americana de soja chegaram a 539.824 toneladas na semana encerrada no dia 16 de abril, conforme relatório semanal divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). 

Na semana anterior, as inspeções haviam atingido 474.225 toneladas. No ano passado, em igual período, o total fora de 386.068 toneladas. No acumulado do ano-safra, iniciado em 1 de setembro, as inspeções estão em 32.910.352 toneladas, contra 31.031.096 toneladas no acumulado do ano-safra anterior. 

Os contratos da soja em grão com entrega em maio fecharam com baixa de 6 centavos ou 0,72% em relação ao fechamento anterior, a US$ 8,26 1/2 por bushel. A posição julho teve cotação de US$ 8,36 1/4 por bushel, com perda de 6 centavos ou 0,71%.  

Nos subprodutos, a posição julho do farelo fechou com baixa de US$ 2,30  ou 0,78% a US$ 290,80 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em julho fecharam a 26,37 centavos de dólar, baixa de 0,30 centavo ou 1,12% na comparação com o fechamento anterior.