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Negociação de soja tem dia estável e com poucos contratos

Perdas do dólar e volatilidade em Chicago afastaram negociadores; sem oferta, apenas negócios pontuais foram fechados

O mercado brasileiro de soja teve um dia de poucos negócios e de preços com comportamento regionalizado, predominando a estabilidade. As perdas do dólar e a volatilidade Chicago afastaram os negociadores. Sem oferta, apenas negócios pontuais foram reportados.

Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos seguiu em R$ 168. Na região das Missões, a cotação permaneceu em R$ 167. No porto de Rio Grande, o preço estabilizou em R$ 174.

Em Cascavel, no Paraná, o preço ficou em R$ 166,5 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca seguiu em R$ 172,5.

Em Rondonópolis (MT), a saca baixou de R$ 172,5 para R$ 170. Em Dourados (MS), a cotação permaneceu em R$ 160. Em Rio Verde (GO), a saca estabilizou em R$ 166,00.

Mercado futuro

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quarta-feira, 21, com preços mistos, em dia de muita volatilidade. As primeiras posições recuaram, pressionadas pelo desempenho negativo do óleo e a fraca demanda por parte da China. Já as demais subiram em meio às preocupações com o clima seco no Meio Oeste dos Estados Unidos.

O óleo caiu refletindo a decisão do governo argentino de diminuir a mistura de biodiesel na fabricação do diesel, o que deverá determinar aumento na oferta para o mercado exportador. Em relação à demanda, o mercado foca no relatório de vendas líquidas do Estados Unidos, que será divulgado amanhã. A expectativa é de um número entre m200 mil e 500 mil toneladas.

As posições mais distantes encontraram sustentação nas previsões de clima seco nos próximos dias nas regiões produtoras americanas. Há preocupação quanto ao potencial produtivo da safra americana.

Os contratos da soja em grão com entrega em agosto fecharam com baixa de 4,25 centavos de dólar por bushel ou 0,29% a US$ 14,39 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 13,89 por bushel, com ganho de 1,25 centavo ou 0,09%.

Nos subprodutos, a posição agosto do farelo avançou US$ 4,3 ou 1,2% a US$ 369,8 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em agosto fecharam a 65,5 centavos de dólar, perda de 1,6 centavo ou 2,3%.

Dólar

O dólar comercial encerrou a sessão com baixa de 0,74%, sendo negociado a R$ 5,2 para compra e venda. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,2 e a máxima de R$ 5,3.