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Após invasão à Aprosoja, CNA defende produtor rural e fala em insegurança jurídica

Segundo posicionamento divulgado pela entidade nesta sexta, 15, o problema da insegurança jurídica afeta não apenas o agro, mas a sociedade

Um dia após a sede da Aprosoja Brasil ser alvo de atos de vandalismo integrantes do movimento Via Campesina, a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), divulgou comunicado relembrando as reinvindicações feitas pela entidade no passado sobre a questão da insegurança jurídica no país. A CNA diz que essa insegurança é refletida em “riscos gerados pelas invasões de terra, fragilidade dos marcos regulatórios e desproteção jurídica diante de novas limitações administrativas”.

A entidade lembra que tais questões refletem em aspectos positivos para toda a sociedade e não apenas o setor produtivo. “Todas estas questões têm o objetivo de assegurar o progresso da produção rural, a grande oferta de alimentos para o mercado interno e a continuidade das exportações, sendo, portanto, demandas que atendem ao interesse geral dos brasileiros e não apenas a um setor específico”, diz o documento.

Em seu posicionamento, a CNA defendeu os produtores brasileiros e ainda fez críticas aos atos de vandalismo observados na última quinta, 14. “Os nossos produtores estão presentes em todas as regiões do país, vivem em diferentes ambientes geográficos e são portadores de heranças culturais diversas. Algo, no entanto, os unifica em sua visão política: a crença na democracia, na liberdade de opinião, de escolha política e na livre iniciativa. A CNA, mesmo sendo uma entidade que, por dever legal, é apolítica, compartilha com os produtores essa visão. Nem sempre, contudo, quem não concorda conosco prefere as práticas da tolerância e da paz.

Confira abaixo na íntegra o posicionamento da CNA: