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Boi gordo: tendência é de manutenção de preços mais altos no curto prazo, diz Safras

Arroba começa a semana acima dos R$ 310; oferta escassa de animais e demanda por carne bovina em baixa sustentam preços

boi gordo
Foto: Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo

O mercado físico do boi gordo volta a apresentar preços mais altos no início da semana. O ambiente de negócios ainda sugere pela continuidade do movimento de alta no curto prazo, em linha com um quadro inédito de escassez de oferta.

Segundo a Safras & Mercado, os frigoríficos encontram grande dificuldade de composição de suas escalas de abate, posicionadas em média entre dois e três dias úteis. O volume de oferta que deve chegar ao mercado no final do mês será apenas pontual, não produzindo grande alívio para as unidades produtoras de carne bovina.

Em relação à demanda o cenário ainda é complicado, avaliando que o consumidor médio permanece descapitalizado, simplesmente migrando para proteínas mais acessíveis. Somado a isso precisa ser citado as medidas mais intensas de lockdown que afetam a demanda de restaurantes, bares e outros estabelecimentos.

Nesta segunda, a arroba do boi gordo em São Paulo permaneceu em R$ 312. Em Goiás, os valores subiram para R$ 298. Em Minas Gerais, o preço aumentou para R$ 304. Já em Mato Grosso do Sul o valor foi de R$ 295, enquanto em Mato Grosso, o boi gordo foi negociado R$ 298/R$ 299.

Atacado

O mercado atacado inicia a semana com preços mais altos, ainda um desdobramento da boa reposição entre atacado e varejo durante a primeira quinzena do mês. É possível que as medidas de distanciamento social produzam impacto sobre o comportamento de restaurantes, bares e de outros estabelecimentos na reposição de seus estoques.

O quarto traseiro foi precificado a R$ 20,30, por quilo, alta de R$ 0,30. O quarto dianteiro foi precificado a R$ 17,10, por quilo, alta de R$ 1. Já a ponta de agulha apresentou alta de R$ 0,50, cotada a R$ 16,20.