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Forte ciclone extratropical traz chuva com mais de 100 mm e rajadas de vento de 85 km/h

Ainda há risco de temporais no Sul e a chuva forte deve persistir sobre a região, com possibilidade até para granizo, segundo a previsão

Um forte ciclone extratropical provocou chuva de 115 milímetros nas últimas 12 horas no oeste do Rio Grande do Sul, na região de Alegrete. Na cidade de Soledade, as rajadas de vento atingiram 85 km/h.

A previsão do tempo ainda indica risco de chuva forte e volumosa, a qualquer hora, na metade sul do Rio Grande do Sul, devido a um ciclone extratropical em formação e uma frente fria associada. Atenção para alta atividade elétrica, ventania e eventual queda de granizo no estado. Chuva a qualquer hora também entre o oeste e sul de Santa Catarina e sudoeste do Paraná, com risco de temporais. Nas demais áreas do Sul, o tempo permanece firme e não chove nesta quinta-feira, 24.

Pancadas de chuva com trovoadas entre o Paraná, Santa Catarina e norte do Rio Grande do Sul são esperadas entre o período da manhã e tarde desta sexta, 25, devido aos ventos úmidos que sopram da Amazônia e áreas de instabilidade no alto da atmosfera. Nas demais áreas do Sul, o tempo firme predomina. O avanço da frente fria mantém o tempo instável em quase todo o Rio Grande do Sul, Santa Catarina e sul do Paraná. Altos acumulados de chuva são esperados para o Rio Grande do Sul e há risco de temporais. Nas demais áreas do Paraná, Campanha e Sul do Rio Grande do Sul, o tempo firme predomina.

No domingo, 27, a passagem da frente fria combinada a áreas de instabilidade no alto da atmosfera, mantém o risco de chuva e temporais na região Sul. Atenção para a faixa norte do Rio Grande do Sul e todo o estado de Santa Catarina, onde são esperados os maiores volumes. No extremo norte do Paraná, e centro-sul do Rio Grande do Sul, o tempo firme predomina. O frio ganha força entre segunda. 28, e terça-feira, 29, e as temperaturas despencam nos três estados.

“Esta deve ser a onda de frio mais intensa do ano, com risco de geada não só nas lavouras do sul, mas também em Mato Grosso do Sul e parte de São Paulo. Para o café, do sul de Minas Gerais, ainda não tem chance de geada, mas estamos monitorando porque não dá para descartar completamente este risco com a maior amplitude e duração dessa massa de ar de origem polar”, explica Celso Oliveira, da Somar Meteorologia.