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Cotação do boi gordo segue despencando; confira os destaques desta terça

A dificuldade de retenção das boiadas em confinamentos segue gerando aumento da oferta e consequente queda dos preços

  • Boi: cotações seguem em queda com dificuldade de retenção, diz Safras & Mercado
  • Milho: saca continua alternando entre leves altas e baixas
  • Soja: indicador do Cepea recua com dólar
  • Café: preços iniciam semana estáveis no Brasil
  • No exterior: resultados corporativos seguem positivos
  • No Brasil: balança tem superávit de US$ 1,7 bilhão na última parcial de outubro

Agenda

  • Brasil: dados das lavouras do Paraná (Deral)
  • Brasil: IPCA-15 de outubro (IBGE)
  • EUA: confiança do consumidor de outubro

Boi: cotações seguem em queda com dificuldade de retenção, diz Safras & Mercado

De acordo com a consultoria Safras & Mercado, a dificuldade de retenção das boiadas em confinamentos segue gerando aumento da oferta e consequente queda dos preços. Segundo o analista Fernando Iglesias, as baixas dos preços no atacado também tendem a ampliar a pressão sobre a cotação da arroba nas principais praças do mercado brasileiro.

Na B3, as cotações dos contratos futuros do boi gordo tiveram um dia misto, com boa alta no contrato para novembro e queda para outubro, com ajuste em virtude de estar em seus últimos dias de negociação. O ajuste do vencimento para outubro passou de R$ 264,50 para R$ 263,85, do novembro foi de R$ 269,85 para R$ 274,10 e do dezembro foi de R$ 282,90 para R$ 282,20 por arroba.

Milho: saca continua alternando entre leves altas e baixas

O indicador do milho do Cepea, calculado com base nos preços praticados em Campinas (SP), teve um dia de preços levemente mais baixos. A cotação variou -0,1% em relação ao dia anterior e passou de R$ 89,27 para R$ 89,18 por saca. Ainda assim, no acumulado do ano, o indicador teve uma alta de 13,39%. Em 12 meses, os preços alcançaram 11,94% de valorização.

Na B3, a curva de contratos futuros do milho teve mais um dia de queda e os vencimentos mais curtos perderam o nível de R$ 88 por saca. O ajuste do vencimento para novembro foi de R$ 88,52 para R$ 87,70, do janeiro de 2022 passou de R$ 88,36 para R$ 87,46, do março foi de R$ 88,39 para R$ 87,83 e por fim, do maio saiu de R$ 84,77 para R$ 84,29 por saca.

Soja: indicador do Cepea recua com dólar

O indicador da soja do Cepea para o porto de Paranaguá (PR) teve um dia de baixa dos preços, seguindo a queda do dólar em relação ao real. A cotação variou -1,52% em relação ao dia anterior e passou de R$ 174,62 para R$ 171,97 por saca. Dessa forma, no acumulado do ano, o indicador valorizou 11,74%. Em 12 meses, os preços alcançaram 4,4% de alta.

Na bolsa de Chicago, as cotações dos contratos futuros da soja voltaram a subir após dois dias de quedas, mas ainda ficaram abaixo do registrado na última quarta-feira,20. O vencimento para novembro, o contrato com mais negócios no momento, subiu 1,38% na comparação diária e passou de US$ 12,204 para US$ 12,372 por bushel.

Café: preços iniciam semana estáveis no Brasil

Segundo a Safras & Mercado, as cotações do café arábica tiveram um dia de estabilidade e com poucos negócios. No sul de Minas Gerais, o arábica bebida boa com 15% de catação ficou estável em R$ 1.250/.1255, enquanto que no cerrado mineiro, o bebida dura com 15% de catação ficou inalterado em R$ 1.255/1.260 por saca.

Na bolsa de Nova York, as cotações do café arábica praticamente recuperaram-se da queda observada na última sexta-feira, 22, e retomaram o patamar acima de US$ 2,0 por libra-peso. O vencimento para dezembro, o mais negociado atualmente, teve valorização de 1,35% na comparação diária e passou de US$ 1,9985 para US$ 2,0255 por libra-peso.

No exterior: resultados corporativos seguem positivos

Em Nova York, os índices S&P 500 e Dow Jones, dois dos três principais índices de ações das bolsas norte-americanas, bateram novos recordes de fechamento. O cenário segue semelhante ao da semana passada, em que bons resultados corporativos do terceiro trimestre impulsionaram as ações de grandes empresas.

No decorrer desta última semana de outubro, os balanços do terceiro trimestre de gigantes de tecnologia serão conhecidos e podem reafirmar esse movimento positivo das bolsas. Na agenda econômica de hoje, terça-feira, 26, os destaques são dados de moradia e também a confiança do consumidor de setembro nos Estados Unidos.

No Brasil: balança tem superávit de US$ 1,7 bilhão na última parcial de outubro

De acordo com a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), nas quatro primeiras semanas de outubro, o Brasil teve um saldo positivo de US$ 1,793 bilhão na balança comercial. O resultado ocorreu devido uma soma de US$ 17,274 bilhões em exportações e de US$ 15,480 bilhões em importações. Na comparação com o mesmo período do ano passado, houve uma redução de 45,7% no superávit.

Ajudado por novas altas do exterior e diminuição de novidades em relação ao fiscal, o Ibovespa abriu a semana em recuperação parcial das quedas da semana passada. Dessa forma, o principal índice de ações da bolsa brasileira subiu 2,28% na comparação diária e ficou cotado aos 108.714 pontos. Enquanto isso, o dólar comercial teve desvalorização de 1,27% e passou de R$ 5,6273 para R$ 5,5556.