JBS é transnacional brasileira com maior índice de internacionalização

Pesquisa divulgada pela Fundação Dom Cabral também apontou a Marfrig na quinta colocaçãoA JBS-Friboi apareceu no topo do Ranking das Transnacionais Brasileiras, que classifica empresas pelo nível de internacionalização. Elaborado pelo Núcleo de Negócios Internacionais da Fundação Dom Cabral (FDC), o estudo anual avalia as companhias a partir de variáveis como receita, ativos, número de funcionários em outros países, entre outros. A lista foi divulgada nesta terça, dia 26.

Maior empresa de processamento de proteína animal do mundo, a JBS lidera o ranking com índice de 53,8% de internacionalização. Nos últimos anos, a companhia fez diversas aquisições, como a Swift Foods (2007), o grupo Bertin (2009), a Pilgrim’s Pride (2009). Além disso, recentemente, o grupo assumiu o controle das plantas da Doux Frangosul. Com 140 unidades de produção no mundo, no último trimestre, a JBS teve lucro líquido de R$ 116,1 milhões.

Em segundo e terceiro lugares, aparecem a Gerdau e a Stefanini IT Solutions, respectivamente. Outra gigante do setor de abates, a Marfrig figura na quinta colocação.

Saiba mais sobre o ranking

O estudo aponta que as transnacionais brasileiras têm aumentado gradualmente o índice de internacionalização na taxa de 1% ao ano. Além disso, 60,9% delas pretendem expandir nos mercados em que já atuam e, em menor escala, 27,7% das empresas planejam entrar em novos mercados.

O Ranking 2012 estuda o tema “Benefícios da internacionalização para as empresas e para o Brasil”. Segundo Sherban Leonardo Cretoiu, coordenador do Núcleo de Negócios Internacionais da FDC, a pesquisa indica que as transnacionais brasileiras consideram o aumento do valor da marca e a capacidade ampliada de atendimento a clientes globais como os principais benefícios de sua internacionalização. Para elas, os benefícios superam os riscos.

Para 87,3% das transnacionais brasileiras consultadas, a internacionalização contribui para melhorar a imagem do Brasil no exterior; e para 61,9% delas, outro benefício para o País é a incorporação de novas tecnologias e processos ao parque industrial brasileiro. Segundo a pesquisa, as empresas brasileiras estão mais presentes na América Latina (77,8%) e na América do Norte (57,1%).

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