A Polícia Federal e a Fundação Nacional do Índio (Funai) realizaram a ‘Operação Rei do Gado‘, na Terra Indígena Sete de Setembro, em Cacoal, Rondônia, com o objetivo de reprimir crimes ambientais nessa área de preservação.
Durante o cumprimento de um mandado de busca e apreensão, a equipe policial apreendeu 200 cabeças de gado.
Os suspeitos enfrentarão acusações de desmatamento, exploração econômica ou degradação da floresta sem autorização.
As acusações também incluem associação criminosa e podem resultar em até sete anos de prisão.
O mandado foi emitido pela 1ª Vara Federal da Subseção Judiciária de Ji-Paraná/RO.
A apreensão dos animais ocorreu como parte das investigações relacionadas aos crimes ambientais cometidos.
O desmatamento e a exploração sem autorização do órgão competente são crimes passíveis de punição severa.
- LEIA TAMBÉM: Ibama apreende 3 mil cabeças de gado
- LEIA TAMBÉM: Ibama apreende tratores e embarga mais de cinco mil hectares
Como começou a investigação?
A investigação teve início em julho de 2021, quando a Polícia Federal em Ji-Paraná/RO, com apoio da Funai e da Polícia Militar, prendeu em flagrante quatro pessoas que praticavam desmatamento ilegal na terra indígena.
Durante as investigações, descobriu-se que indígenas estavam arrendando terras para a criação de gado de terceiros, causando enriquecimento ilícito e danos ambientais.
Segundo a Polícia Federal, a operação é um importante passo para a preservação da Terra Indígena Sete de Setembro e para o combate aos crimes ambientais.
Além disso, a Polícia Federal diz que vai continuar investigando o caso.