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O que você precisa saber nesta sexta para começar bem o dia

Entre os destaques estão os preço da carne bovina no atacado, que começam a reagir com a entrada do mês, e as cotações do milho em alta, mesmo com o dólar e a entrada da colheita

Resumo:

  • Abertura dos mercados: mercado de trabalho surpreende positivamente nos EUA, mas Covid-19 ainda preocupa

  • Boi: atacado começa a reagir com a entrada do mês, diz Agrifatto

  • Milho: colheita lenta e dólar forte sustentam preços no mercado físico

  • Soja: alta do dólar compensa recuo na Bolsa de Chicago

  • Café: sequência de altas é interrompida no exterior e mercado físico brasileiro tem poucos negócios

  • Agenda:

    • Ministério da Agricultura da Argentina divulga dados sobre desenvolvimento das lavouras do país

    • Instituto Mato-grossense de Economia Aplicada (Imea) divulga dados sobre desenvolvimento das lavouras no estado

    Abertura do dia: mercado de trabalho surpreende positivamente nos EUA, mas Covid-19 ainda preocupa 

    Os dados do mercado de trabalho nos Estados Unidos surpreenderam positivamente, com criação de vagas maior que a esperada pelos investidores em junho. Porém, o avanço de casos de Covid-19 no país, com novo recorde diário e acima de 50 mil casos, limitou os ganhos e ressaltou a cautela em relação a um novo avanço da doença.

    Indicadores de atividade econômica na Europa e na China também foram bastante positivos, projetando  alguma possibilidade de recuperação rápida da produção. Com o feriado desta sexta, 3, nos Estados Unidos, o mercado tende a ficar lento, com menor volatilidade e volume de negócios.

    Boi: atacado começa a reagir com entrada do mês, diz Agrifatto 

    De acordo com a consultoria Agrifatto, o atacado paulista de carne bovina tem reagido com o período sazonal favorável da primeira quinzena do mês. Os preços estão estáveis, mas com pressão de alta, ainda que sem força, com estoques baixos e boa comercialização. Em relação ao boi gordo, a Scot Consultoria registra preços firmes em São Paulo, em R$ 220, bruto e à vista, com o padrão China sendo negociado em até R$ 225.

    Milho: colheita lenta e dólar forte sustentam preços no mercado físico

    A lentidão da colheita em algumas regiões produtoras e a força do dólar ante o real têm sustentado as cotações do milho no mercado brasileiro. Além disso, com comercialização antecipada recorde, como apontada pela consultoria StoneX, e com os produtores na expectativa de novas altas, há menor interesse na venda nos patamares atuais.

    Soja: alta do dólar compensa recuo em Chicago 

    Os preços da soja permaneceram estáveis na maioria das praças com a alta do dólar compensando o recuo na Bolsa de Chicago. As cotações seguem abaixo de R$ 115, patamar recorde atingido nos dias anteriores após relatório de área e estoques do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Porém, algumas regiões como Dourados (MS) têm conseguido manter os níveis recordes em virtude de demanda firme e dólar forte.

    Café: sequência de altas é interrompida no exterior e mercado físico brasileiro tem poucos negócios 

    De acordo com a consultoria Safras & Mercado, o mercado físico brasileiro operou de maneira mais ativa pela manhã  da quinta, 2, com os preços firmes e antes de as cotações no exterior registrarem perdas. Com a queda na Bolsa de Nova York, que interrompeu uma sequência de quatro altas consecutivas, o mercado ficou lento e o preços internos ficaram pressionados.