Para CEO da SLC, restrição de compra de terra por estrangeiro atrasa desenvolvimento do país

Segundo Aurélio Pavinato, Brasil não tem condições de competir internacionalmente no mercado de milhoPara Aurélio Pavinato, CEO da SLC Agrícola, a restrição de compras de terras por estrangeiros provoca um atraso nos investimentos na produção agrícola do país, reduzindo o ritmo de avanço da produção. Pavinato participa de evento realizado pelo Espírito Santo Investment Bank, em São Paulo, sobre o momento atual e as perspectivas para o agronegócio.

– Nós enxergamos que, política ou juridicamente, não existe qualquer risco de um estrangeiro ser dono de terra – disse Pavinato.

Atualmente, um parecer da Advocacia Geral da União (AGU) restringe a compra de terras por estrangeiros. Esta situação está sendo discutida por proposta que tramita na Câmara dos Deputados, que pretende regulamentar a aquisição de terras por indivíduos não nascidos no Brasil.

Pavinato reforçou que o governo pode controlar a produção para o mercado interno por meio de políticas de exportação.

– Manter o controle da terra é uma questão bem secundária pensando na produção de alimentos para o mercado interno. O Brasil está deixando de produzir mais – afirmou o  executivo da SLC Agrícola, empresa produtora de commodities agrícolas, focada na produção de algodão, soja e milho.

Agência Estado