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Arroba do boi gordo dispara e vai a R$ 225 em SP, diz Safras

Os preços registraram altas em todas as praças acompanhadas pela consultoria nesta quinta-feira, 30, e fecharam acima de R$ 200 por arroba

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Oferta enxuta e frigoríficos comprando de forma mais agressiva motivaram a alta do boi gordo. Foto: Plínio Queiroz/Canal Rural

Os preços do boi gordo dispararam no mercado físico nesta quinta-feira, 30, de acordo com a consultoria safras. “Os frigoríficos ainda estão operando com escalas de abate curtas e passaram a atuar na compra de gado de maneira mais agressiva”, diz o analista Fernando Henrique Iglesias.

Segundo ele, embora permaneça a tendência de entrada de animais a termo no mercado em agosto, só se espera incremento na oferta por conta dessa modalidade efetivamente na segunda quinzena do mês.

“A perspectiva de boa demanda de carne bovina no início de agosto é outro elemento que precisa ser considerado, com o Dia dos Pais motivando a demanda. Ao mesmo tempo, o resultado das exportações em julho segue satisfatório, com uma presença ainda significativa da China nos embarques brasileiros”, complementa.

O analista destaca ainda a tentativa de controle mais rígido em relação à contaminação com Covid-19 no chão de fábrica, provocando suspensão provisória das atividades em algumas unidades frigoríficas ao redor do mundo.

Na capital de São Paulo, os preços no mercado à vista subiram de R$ 220 para R$ 225 por arroba. Em Uberaba (MG), passaram de R$ 216 para R$ 220 por arroba. Já em Dourados (MS), foram de R$ 211 para R$ 216 por arroba. Em Goiânia (GO), subiram de R$ 212 para R$ 218 por arroba. Em Cuiabá (MT), elevaram-se de R$ 198 para R$ 204 por arroba.

Atacado

No mercado atacadista, os preços da carne bovina também subiram. “A tendência de curto prazo ainda remete a reajustes dos preços, em linha com o interessante potencial de consumo previsto para a primeira quinzena de agosto, além das exportações que enxugam a oferta”, diz Iglesias.

Com isso, a ponta de agulha passou de R$ 12,30 o quilo para R$ 12,50 o quilo. O corte dianteiro subiu de R$ 12,65 o quilo para R$ 12,75 o quilo, e o corte traseiro aumentou de R$ 14,20 por quilo para R$ 14,50 o quilo.