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Boi gordo: queda no consumo de carne bovina faz negócios diminuírem

Com pouca gente comprando e pouca gente vendendo, Scot Consultoria afirma que as escalas de abate estão curtas

arroba do boi gordo
Foto: Secretaria de Agricultura de São Paulo

O mercdo do boi gordo continua praticamente o mesmo e sem grandes mudanças no cenário pós-feriado. De acordo com a Scot Consultoria, o volume negociado de boiadas está abaixo do padrão devido à queda do consumo interno, gerada pelo novo coronavírus.

A empresa afirma ainda que o volume de negócios caiu ainda mais por conta do feriado na terça-feira, 21.

“Pouca gente comprando e pouca gente vendendo colabora com a sustentação de preços, com isso, as escalas estão curtas e, em São Paulo, por exemplo, atendem entre três e quatro dias”. No estado, os frigoríficos trabalham com abates reduzidos ou ‘pulam’ dias de abate.

Atacado

Sem grandes alterações nos últimos dias para a questão da demanda, as vendas continuam baixas e o que tem dado alguma sustentação ao mercado são as vendas externas. Na média dos cortes bovinos pesquisados pela Scot, no mercado atacadista, o recuo foi de 0,07% em relação à última semana. Porém o valor ainda é 15% maior do que no mesmo período do ano passado.

Em abril, até a terceira semana, a média diária embarcada de carne bovina in natura foi de 5,61 mil toneladas, 4,3% mais que a média de abril de 2019.

“Como o mercado interno está com um volume de negócios relativamente menor, devido ao fechamento de bares e restaurantes, e à situação econômica, o viés é de baixa em curto prazo”, diz a empresa.