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Frigoríficos cedem a pecuaristas e preços do boi gordo sobem

A dificuldade em compor as escalas de abate de maneira satisfatória levou a uma mudança de comportamento dos frigoríficos; veja cotações

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Foto: Governo de Rondônia

O mercado físico do boi gordo voltou a registrar preços em alta no decorrer da sexta-feira. Segundo o analista de Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, a dificuldade em compor as escalas de abate de maneira satisfatória levou a uma mudança de comportamento dos frigoríficos, que passaram a reajustar os preços de compra. 

“O movimento de recuperação dos preços está estreitamente ligado a boa capacidade de retenção dos pecuaristas neste momento, com pastagens em boas condições”, pontuou. 

Em São Paulo, Capital, preços subiram de R$ 187 para R$ 190 a arroba para pagamento à vista. Em Minas Gerais, preços em R$ 184 a arroba, em Uberaba, contra R$ 183 na quinta-feira. No Mato Grosso do Sul, preços subiram de R$ 175 para R$ 176 a arroba, em Dourados. Em Goiás, o preço indicado seguiu em R$ 182 a arroba em Goiânia. Já no Mato Grosso o preço ficou em R$ 173 a arroba em Cuiabá.

Atacado 

O mercado atacadista volta a apresentar preços acomodados. “A tendência de curto prazo ainda remete a reajustes dos preços, em linha com a entrada dos salários na economia. Além disso, a retomada das aulas é outro motivador do consumo, e pode levar a alguma alta dos preços no atacado, com ênfase no corte dianteiro”, analisou Iglesias. 

Corte traseiro segue precificado a R$ 13,05, por quilo. Corte dianteiro ainda é cotado a R$ 10,40, por quilo. Ponta de agulha permanece cotada a R$ 9,70, por quilo.