Boi

Preço do boi fica estável com pasto em boa condição e pouca oferta

As escalas de abate dos frigoríficos de menor porte seguem apertadas e o pecuarista tem mais poder de negociação

Foto: Giro do Boi

O mercado físico do boi gordo segue com preços firmes principais regiões de produção e comercialização do Brasil. O analista de Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, as escalas de abate dos frigoríficos de menor porte seguem apertadas. “Enquanto isso, a oferta de animais terminados, de forma geral, ainda é pequena, ainda mais com os pastos em boas condições e os pecuaristas retendo o gado no campo”, assinalou Iglesias.

Segundo ele, há chances de alteração na dinâmica do mercado na segunda metade de fevereiro diante da tradicional desaceleração no consumo de carne bovina de final de mês.

Em São Paulo, Capital, os preços do mercado à vista permanecem em R$ 204 a arroba. Em Minas Gerais, preços em R$ 195 a arroba, com alta diária de um real. Em Mato Grosso do Sul, os preços subiram R$ 191 a R$ 192 para R$ 192 a arroba, em Dourados. Em Goiás, o preço indicado ficou em R$ 192, em Goiânia, estável. Já em Cuiabá,  Mato Grosso, o preço permaneceu em R$ 179 em Cuiabá.

Atacado 

No atacado, os preços da carne bovina voltaram a subir para quase todos os cortes. “Apesar disso, o viés é negativo para a próxima semana, com a reposição entre atacado e varejo ficando mais lenta com a queda no consumo. Além disso, o consumidor médio não tem condições financeiras de absorver tantos reajustes e fatalmente vai migrar para outras proteínas animais mais baratas, especialmente a carne de frango”, analisou Iglesias. 

O corte traseiro passou de R$ 14,60 o quilo para R$ 14,65 o quilo. A ponta de agulha permaneceu em R$ 11,95 por quilo. Já o corte dianteiro passou de R$ 12,20 por quilo para R$ 12,70 por quilo.