Preços da soja estabilizam no Brasil, sem referência de Chicago

O dólar também não favoreceu a formação de preços da soja, que permaneceram estáveis nas principais praças de comercialização  

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Foto: Pedro Silvestre/Canal Rural

Em dia de feriado nos Estados Unidos e sem o referencial de Chicago, o mercado brasileiro de soja travou e os preços não apresentaram alterações. O dólar subiu no final da sessão, mas durante esta quinta-feira, a moeda passou a maior parte do dia com os valores andando de lado.

Diante desse cenário, a saca de soja de 60 quilos em Passo Fundo (RS) estabilizou em R$ 153. Na região das Missões, a cotação seguiu em R$ 152. No porto de Rio Grande, o valor inalterado foi de R$ 156.

Em Cascavel, no Paraná, o preço ficou em R$ 162 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca seguiu em R$ 155.

Em Rondonópolis (MT), a saca permaneceu em R$ 165. Em Dourados (MS), a cotação recuou de R$ 165 para R$ 160. Em Rio Verde (GO), a saca estabilizou em R$ 181.

Chicago

Devido ao feriado de Ação de Graças, não houve sessão na quinta, 26, na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT). O mercado reabre nesta sexta, 27, mas com uma sessão mais curta, fechando às 15hs. A tendência é de mais um dia de ajustes e de poucos negócios.

Destaque para a divulgação do relatório semanal para as vendas líquidas norte-americanas, que será divulgado às 15hs pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). O mercado aposta em número entre 750 mil e 1,4 milhão de toneladas.

Outros fatores que merecerão atenção amanhã: indicações sobre a demanda americana, os rumores de possíveis cancelamentos de compras chinesas de produto dos Estados Unidos e a evolução do plantio no Brasil e na Argentina, em meio à falta de chuvas.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 0,31%, sendo negociado a R$ 5,3370 para venda e a R$ 5,3350 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,2980 e a máxima de R$ 5,3590.