Diversos

Produção gaúcha de arroz deve cair em área e produtividade, diz Emater

A Emater/Ascar projeta um aumento da área cultivada e de produção dos principais grãos de verão na safra de 2021/2022 do Rio Grande do Sul

A Emater/Ascar projeta um aumento da área cultivada e de produção dos principais grãos de verão na safra de 2021/2022 do Rio Grande do Sul com 8,1 milhões de hectares e 33, 6 milhões de toneladas de milho, soja, arroz e feijão.

O grande destaque é o milho, que deve crescer 100 mil hectares nesta safra. “Faz três anos que o milho vem recuperando essa área, em pequena escala, mas é um acréscimo que devemos celebrar”, afirma o diretor-técnica da Emater-RS, Alencar Rugeri.

“Na safra passada, nós tivemos dois produtos que foram beneficiados pelas mudanças climáticas, a soja e o arroz, que tiveram uma bela produtividade, e dois que foram prejudicados, o milho e o feijão”, afirma Rugeri.

O representante observa que, na safra atual, a média de produtividade deve ser menor, em relação aos resultados dos últimos dez anos para o milho e o feijão. “No milho e no arroz, sim, teremos um aumento de produtividade”, ele diz, referindo-se ao “grande potencial” do estado.

Para o arroz, a estimativa é de redução em área (-0,49%), produção (-8,61%) e produtividade (-8,16%), conforme a Emater. O Rio Grande do Sul, maior produtor de arroz do Brasil, deverá cultivar 943,8 mil hectares, e tem expectativa de colheita de 7,54 milhões de toneladas.

“O arroz é uma cultura altamente prejudicada, especialmente em função da água”, afirma Rugeri. “E a soja teve um incremento em regiões onde tradicionalmente não era cultivada”, acrescenta.