Abate de suínos tem maior avanço da história em 2016 | Canal Rural

Abate de suínos tem maior avanço da história em 2016

IBGE também registra crescimento para frango, já para bovinos fica estável em relação ao 2º trimestre de 2015

Fonte: Thiago Gomes/Susipe

O Brasil abateu 10,46 milhões de cabeças de suínos no 2º trimestre de 2016, alta de 3,9% em relação ao trimestre imediatamente anterior e avanço de 8,0% na comparação com o mesmo período de 2015, 770,93 mil cabeças de suínos a mais. O resultado foi o maior já registrado pelas Pesquisas Trimestrais do Abate de Animais, do Leite, do Couro e Produção de Ovos de Galinha, iniciada em 1997. Os dados foram divulgados nesta quinta, dia 15, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Houve aumentos no abate de suínos em 19 das 25 Unidades da Federação participantes da pesquisa. Os principais aumentos ocorreram em Santa Catarina (+189,29 mil cabeças), Rio Grande do Sul (+137,43 mil cabeças), Minas Gerais (+115,83 mil cabeças), Mato Grosso (+96,43 mil cabeças) e Paraná (+87,42 mil cabeças). 

Santa Catarina manteve a liderança do abate de suínos, seguido por Rio Grande do Sul e Paraná. 

Frangos

Os produtores brasileiros abateram 1,49 bilhão de cabeças de frangos no 2º trimestre de 2016, um aumento de 1,0% em relação ao trimestre imediatamente anterior e avanço de 6,5% na comparação com o mesmo período de 2015. Esse aumento em relação a igual período do ano anterior representa o abate de 91,59 milhões de cabeças de frangos a mais no 2º trimestre de 2016. 

O resultado foi impulsionado por elevações em 16 Unidades da Federação, com destaques para o Paraná (+37,85 milhões de cabeças), Rio Grande do Sul (+24,22 milhões de cabeças) e Santa Catarina (+12,18 milhões de cabeças). A principal queda ocorreu em Goiás (-4,57 milhões de cabeças). 

Paraná permanece na liderança do abate de frangos, seguido por Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Bovinos

O país abateu 7,63 milhões de cabeças de bovinos sob algum tipo de serviço de inspeção sanitária no 2º trimestre de 2016. O montante foi 4,5% maior que o registrado no trimestre imediatamente anterior e considerado estatisticamente estável (variação de -0,05%, ou menos 3,64 mil cabeças) em relação ao 2º trimestre de 2015. 

O abate de bovinos teve redução em 12 das 25 Unidades da Federação que participam da pesquisa. As reduções mais expressivas ocorreram em Minas Gerais (-98,52 mil cabeças) e São Paulo (-34,47 mil cabeças), enquanto os maiores aumentos ocorreram em Rondônia (+81,48 mil cabeças), Mato Grosso (+48,63 mil cabeças) e Mato Grosso do Sul (+36,83 mil cabeças).

Mato Grosso permanece na liderança do abate de bovinos, revela o IBGE, seguido por Mato Grosso do Sul e Goiás.

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