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Milho registra nova máxima histórica no indicador do Cepea; confira as notícias desta segunda

Soja e café têm quedas expressivas em virtude da valorização do real em relação ao dólar; saiba mais

  • Boi: novas medidas restritivas podem limitar alta da arroba

  • Milho: saca volta a bater máxima histórica no Cepea

  • Soja: câmbio segue pressionando preços no Brasil

  • Café: cotações recuam seguindo pressão do dólar e do exterior

  • No Exterior: piora da pandemia na Europa e crise na Turquia aumentam cautela

  • No Brasil: dólar cai pelo quarto dia consecutivo e fica abaixo de R$ 5,50

  • Agenda:

    • Brasil: relatório focus (Banco Central)

    • Brasil: balança comercial das três primeira semanas de março

    • EUA: inspeções de exportação semanal (USDA)

    Boi: novas medidas restritivas podem limitar alta da arroba

    De acordo com a consultoria Safras & Mercado, a arroba do boi gordo encerrou a semana com cotações firmes, mas estáveis e os negócios bastante escassos. Ainda que o cenário de oferta restrita seja predominante em relação à demanda externa, o consumo doméstico segue como um contraponto importante. As novas medidas restritivas em alguns Estados podem limitar a alta da arroba.

    No mercado futuro, esse efeito talvez tenha começado a afetar as cotações dos contratos negociados na B3. O ajuste do vencimento para março passou de R$ 311,55 para R$ 309,75, do abril foi de R$ 312,95 para R$ 306,15 e do maio, de R$ 307,75 para R$ 301,1 por arroba.

    Milho: saca volta a bater máxima histórica no Cepea

    O indicador do milho do Cepea voltou a subir e renovou a máxima histórica da série de preços. A cotação variou 0,59% em relação ao dia anterior e passou de R$ 93,3 para R$ 93,85 por saca. Assim sendo, no acumulado do ano, o indicador valorizou 19,33%. Em 12 meses, os preços alcançaram 61,06% de alta.

    Na B3, por outro lado, os contratos futuros do milho tiveram o segundo dia seguido de baixas. O ajuste do vencimento para maio passou de R$ 93,26 para R$ 92,78 e do julho foi de R$ 88,81 para R$ 88,78 por saca.

    Soja: câmbio segue pressionando preços no Brasil

    A queda expressiva do dólar em relação ao real impulsionou novas baixas de preços da soja negociada no mercado brasileiro. Por outro lado, de acordo com a consultoria Safras & Mercado, isso gera lentidão nos negócios, com o produtor mirando o final da colheita e esperando preços melhores.

    No levantamento diário de cotações da soja da Safras, em Passo Fundo (RS), a saca caiu de R$ 166 para R$ 163, no porto de Paranaguá (PR), foi de R$ 168 para R$ 166 e em Dourados (MS), recuou de R$ 153 para R$ 151.

    Café: cotações recuam seguindo pressão do dólar e do exterior

    O mercado físico brasileiro de café encerrou a semana com preços mais fracos em virtude da pressão vinda da desvalorização do dólar em relação ao real e da queda dos preços no exterior. O indicador do café arábica do Cepea variou -1,59% em relação ao dia anterior e passou de R$ 736,2 para R$ 724,48 por saca. Ainda assim, no acumulado do ano, o indicador já valorizou 19,42%.

    Em Nova York, as cotações dos contratos futuros tiveram a terceira queda consecutiva. O contrato com vencimento para maio, o mais líquido no momento, teve baixa de 0,73% e passou de US$ 1,2995 para US$ 1,29 por libra-peso.

    No Exterior: piora da pandemia na Europa e crise na Turquia aumentam cautela

    A piora da pandemia na Europa e a crise na Turquia, com o presidente trocando o comando do Banco Central no país novamente, aumentam a cautela nas bolsas globais e nas moedas dos países emergentes. Os índices de ações europeus abrem a semana em queda, enquanto que os futuros norte-americanos operam estáveis, mesmo com um bom recuo das taxas de juros futuras dos títulos do Tesouro.

    A crise na Turquia deve demandar bastante atenção em relação ao mercado brasileiro, já que as moedas dos países emergentes podem ter algum efeito da desvalorização da moeda turca. A lira turca chegou a recuar mais de 15% em relação ao dólar com o mercado respondendo à intervenção do presidente Erdogan no Banco Central do país.

    No Brasil: dólar cai pelo quarto dia consecutivo e fica abaixo de R$ 5,50

    O dólar recuou pelo quarto dia consecutivo seguindo seus pares emergentes e a elevação da taxa Selic pelo Banco Central. A cotação da moeda norte-americana teve queda expressiva de 1,51%, passando de R$ 5,5695 para R$ 5,4853, no encerramento da semana. Foi a primeira vez em praticamente um mês que a relação entre o dólar e o real ficou abaixo de R$ 5,50.

    Nesta semana, os investidores aguardam a ata da última reunião do Copom, que será divulgada amanhã, terça-feira, 23. No documento, o mercado espera sinalização em relação à provável duração do ciclo de alta dos juros, pois para a próxima reunião, os diretores do BC já indicaram mais um aumento de 0,75 ponto percentual.

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