Dessa forma, as vendas de carne ovina ao Brasil entre janeiro e maio de 2013 alcançaram 3.116 toneladas, o que representou 45% das exportações totais expressas em peso carcaça, com um faturamento de US$ 13,4 milhões. Segundo a publicação “El mercado de la carne ovina”, do Secretariado Uruguaio de Lã (SUL), o Brasil se transformou no principal comprador em volume e também reporta um valor médio por tonelada que está entre os mais altos, segundo países de destino.
As importações entre janeiro e maio passado ficaram em média em US$ 4.303 por tonelada, situando-se US$ 650 acima da média geral e US$ 1.300 por tonelada acima do valor pago pela União Europeia (UE).
Nesse sentido, o presidente da Associação Brasileira de Criadores de Ovinos (ABCOS), Bruno Garcia Moreira, reforça a importância de fortalecer o mercado da ovinocultura, sobre tudo da raça Suffolk.
– O Suffolk é o melhor animal para a produção de carne, precisamos fortalecer e unir os criadores da raça, para que possamos competir com os uruguaios, pelo menos para que o Brasil possa consumir a carne dos animais brasileiros – defende.