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Diversos

Mesmo após ameaça de Donald Trump, representante da China vai aos EUA

Por meio de uma nota breve, o ministério informou que a viagem será a convite do representante comercial dos Estados Unidos, Robert Lighthizer

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Foto: Shealah Craighead/ White House

O Ministério do Comércio da China confirmou que o vice-primeiro-ministro do país, Liu He, visitará Washington entre os dias 9 e 10 de maio para continuar as negociações comerciais com a
delegação dos Estados Unidos.

Por meio de uma nota breve, o ministério informou que a viagem será a convite do representante comercial dos Estados Unidos, Robert Lighthizer, e do secretário do Tesouro norte-americano, Steven Mnuchin, e que esta será a décima primeira rodada de negociações sobre questões econômicas e comerciais.

Neste domingo, dia 5, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ameaçou aumentar de 10% para 25% as tarifas a US$ 200 bilhões em bens importados da China a partir da próxima sexta-feira, 10, e disse que iria taxar em breve outros US$ 325  bilhões em bens. Segundo Trump, as negociações comerciais entre os dois lados estão avançando muito lentamente.

A medida levantou questionamentos sobre a participação chinesa nas  conversas sobre comércio desta semana. O Ministério de Relações Exteriores da China já havia dito ontem que a delegação do país ainda se preparava para participar das reuniões nos Estados Unidos.

Nesta segunda, no final do dia, falando a repórteres, Lighthizer acusou a China de  “renegar” compromissos já firmados nas negociações em curso, citando que houve uma “erosão nos compromissos”, sem dar mais detalhes. Ele confirmou que o aumento de tarifas está programado para esta sexta-feira.

Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago  (CBOT) fecharam a segunda-feira com preços mais baixos. Foi a sétima sessão seguida de perdas, acentuadas hoje pela renovada tensão comercial entre Estados Unidos e China.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que vai aumentar de 10% para 25% as tarifas a US$ 200 bilhões em bens importados da China, e anunciou novas taxas a produtos antes isentos, citando que as negociações comerciais estão avançando muito lentamente.

“Há 10 meses, a China tem pagado tarifas para os Estados Unidos de 25% sobre US$ 50 bilhões de alta tecnologia, e de 10% sobre US$ 200 bilhões em  outras mercadorias. Esses pagamentos são parcialmente responsáveis por nossos  excelentes resultados econômicos. Os 10% vão até 25% na sexta-feira”, disse ele, em publicação no Twitter.

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