Pecuária

Como escolher o comedouro ideal para garantir eficiência e rentabilidade

A regulagem do comedouro é um manejo essencial para evitar desperdícios e garantir que os animais estejam consumindo a ração de forma adequada e necessária

A suinocultura é uma atividade complexa que envolve diversos fatores, como a genética dos animais, o manejo sanitário e o ambiente de criação. A escolha do comedouro é apenas um dos elementos desse conjunto, mas pode ter impactos significativos na eficiência e rentabilidade da atividade.

De acordo com a Embrapa Suínos e Aves, a alimentação dos suínos corresponde a 78,50% do custo total de produção na suinocultura. Por isso, a escolha do comedouro adequado é um fator importante para garantir a eficiência e rentabilidade da atividade.

Existem diversos modelos de comedouro no mercado, como o tipo cone e tipo tulha, que fornecem a ração de forma automática, e o arraçoamento manual. A regulagem do comedouro é um manejo essencial para evitar desperdícios e garantir que os animais estejam consumindo a ração de forma adequada e necessária.

Além disso, é importante considerar o tamanho e a idade dos suínos, a quantidade de animais por baia e a disponibilidade de espaço na instalação na escolha do comedouro. Os comedouros devem ser dimensionados para garantir que todos os animais tenham acesso à ração e evitar disputas por alimento.

A limpeza e a higienização dos comedouros também são fundamentais para garantir a saúde e o bem-estar dos suínos, prevenir doenças e reduzir a contaminação dos alimentos.

A escolha dos ingredientes que compõem a ração dos suínos também deve ser levada em conta, para garantir uma alimentação balanceada e de qualidade para os animais. A formulação da dieta deve ser feita por profissionais capacitados e baseada em dados científicos confiáveis.

“Ao considerar esses aspectos na escolha do comedouro, os produtores podem maximizar o potencial genético dos suínos, reduzir custos, evitar desperdícios e garantir a saúde e o bem-estar dos animais, contribuindo para uma produção suína mais eficiente e rentável” diz Rosiel Moreira Cavalcante, médico-veterinário.

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