Segundo ele, diversas lavouras foram perdidas, sendo substituídas por plantações de milho. A ausência de chuva, no entanto, não foi o único fator. De acordo com Lüders, as consequências sentidas na primeira colheita foram causadas pela redução da área plantada anteriormente. Ele ressalta que, “se a segunda safra não for bem plantada, não tiver uma área razoável, certamente veremos um problema de desabastecimento como nunca se viu no Brasil”, o que afetará diretamente o bolso do comprador.
– O impacto da subida do feijão para o consumidor é realmente muito grande. A cesta básica começa com feijão, arroz e daí os outros alimentos. Esses produtos básicos, quando têm uma valorização como esperada, trazem um prejuízo muito grande, porque o consumidor não tem como substituir. Não há um substituto para uma população na qual 70% consome feijão cinco vezes por semana – pontua
O especialista explica que outros fatores podem contribuir para o encarecimento do produto, como o aumento do valor do combustível, que interfere na logística de transporte e afeta diretamente o preço final.