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‘É provável que as coisas fiquem muito piores antes de melhorar’

Analista comenta os reflexos do coronavírus e da disputa entre Arábia Saudita e Rússia na precificação do petróleo

O cenário de incertezas gerado pelo avanço do coronavírus e a guerra de preços entre Arábia Saudita e Rússia vêm provocando quedas nas cotações do barril de petróleo. Como consequência, a Petrobras já anunciou que reduzirá o preço da gasolina em 9,5% e o do diesel em 6,5%.

De acordo com o analista da FCStone, Humberto Bandeira, esses dois fatores afetaram a precificação da commodity de maneira que não se via desde 1991, durante a Guerra do Golfo. “De antemão, acho que é muito provável que as coisas fiquem muito piores antes de ter uma melhoria”, diz.

O especialista comenta que o corte nos preços dos combustíveis foram bastante cautelosos. “Há sempre espaço para piorar”, acrescenta.