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China eleva exigências a fornecedores externos de proteína animal

A carne bovina brasileira deve se beneficiar do impasse entre chineses e norte-americanos, de acordo com o analista de mercado Vlamir Brandalizze

Após a China pedir que fornecedores externos garantam que suas cargas estão livres de Covid-19, exportadores dos EUA estão desistindo de vender para o mercado asiático, comunicou a Western Growers, que representa empresas norte-americanas de alimentos. O grupo chegou a reclamar da situação, na semana passada, ao Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).

Como o Brasil tem ótima qualidade de proteína animal e sanidade, não deve ter problemas em relação às restrições chineses, afirma o analista de mercado Vlamir Brandalizze. “A gente só tem a ganhar. Eu acho que com essa situação americana, da indústria não conseguir atender os requisitos do chineses, [os chineses] não vão ter muita opção. Mais um espaço para o setor da carne brasileira avançar na China”, comenta. Apesar disso, ele salienta que China será bastante rígida com a segurança dos alimentos.

Mesmo com boa qualidade nas proteínas, Brasil deve esperar que China seja rígida na qualidade e sanidade dos alimentos, completa Brandalizze.