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Pecuaristas do RS adiam abate à espera de novas altas em março e abril

Volta ao auxílio emergencial deve aquecer a economia e elevar a demanda por carne bovina nos próximos meses

O preço do boi gordo tem avançado nas primeiras praças brasileiras em função da desvalorização do real frente ao dólar. Além disso, a entrada de um novo auxílio emergencial deve aquecer a economia, mantendo a demanda ativa.

Pensando nisso, pecuaristas do Rio Grande do Sul estão tentando aumentar o peso dos animais e adiar o período de abate, com perspectivas de novas altas para março e abril.

Segundo o coordenador do núcleo de estudos em sistemas de produção de bovinos de corte da Universidade Federal do estado, Júlio Barcellos, pela primeira vez o pecuarista brasileiro está empoderado das suas decisões.

“O pecuarista não está em uma atividade especulativa, então ele deve buscar comercializar o seu produto quando o custo de produção for inferior a sua margem. Com a chegada do auxílio emergencial, pode contrabalancear um risco para aqueles que querem especular em períodos de venda”, alerta.

 

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