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Pró-Brasil: governo lança programa de crescimento econômico pós-crise

O projeto, que deve começar a ser implantado em outubro, está dividido em duas linhas de ação e tem plano de duração de 10 anos

Durante coletiva de imprensa realizada no Palácio do Planalto nesta quarta-feira, 22, o ministro da Casa Civil, general Walter Braga Neto, anunciou o lançamento de um programa de crescimento sócio-econômico pós-crise do novo coronavírus.

O programa, intitulado de Pró-Brasil, tem duração prevista de 10 anos e prevê a aplicação de investimento estruturantes. Separado em duas frentes de ação nomeadas de “Ordem” e “Progresso”, o programa pretende incentivar a geração de empregos. Mas Braga Neto preferiu não dar um número estimado de novos postos de trabalho.

Na linha de frente “Ordem”, o governo pretende tomar atitudes que estabilizem o cenário sócio-econômico do país. Estão previstas melhorias no ambiente de negócios e mitigação dos impactos sócio-econômicos provocados pela pandemia da covid-19.

No pilar “Progresso”, o poder Executivo planeja retomar e iniciar diversas obras públicas em todo o país. Também estão previstas parcerias com o setor privado. Durante apresentação na coletiva, o agronegócio foi classificado como uma das atividades de “desenvolvimento produtivo”.

Segundo o ministro da Casa Civil, de maio a julho, todos os ministérios trabalharão na estruturação do programa Pró-Brasil. A implantação do plano deve acontecer somente a partir de outubro. Na próxima sexta-feira, 24, os ministros se reunirão no Palácio do Planalto para definir as frentes de atuação de cada setor.

A ideia do governo é de que o Pró-Brasil gere ganhos rápidos à sociedade brasileira entre 2020 e 2022 e, que sejam garantidos, ganhos de longo prazo até 2030.

Indicação na Saúde

O novo ministro da Saúde, Nelson Teich, também participou da coletiva de imprensa e oficializou o primeiro nome de sua equipe. O general Eduardo Pazuello atuará como secretário-executivo. Na gestão de Luiz Henrique Mandetta, esse cargo era ocupado por João Gabbardo.

Teich justificou a indicação dizendo que Pazuello tem vasta experiência em logística, conhecimento que seria essencial nesse momento da crise do novo coronavírus. De acordo com o ministro da Saúde, a compra e distribuição de equipamentos e materiais médicos é essencial para o trabalho de combate à pandemia. É possível, inclusive, que o general permaneça no cargo somente durante o pico da crise.