A seleção de reprodutores suínos com alto valor genético é essencial para a melhoria contínua do desempenho das matrizes e dos animais de engorda.
Para manter a competitividade da indústria suína brasileira, é necessário que os produtores estejam atentos aos critérios de seleção de reprodutores, que devem levar em consideração as características físicas, reprodutivas e produtivas dos animais.
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Segundo a zootecnista Natália Irano, da Associação Brasileira de Criadores de Suínos (ABCS), o primeiro passo na seleção de reprodutores é o descarte involuntário, que ocorre por motivos como problemas de aprumos, saúde ou qualidade do sêmen.
Depois que esses animais são descartados, os produtores podem realizar o descarte voluntário, baseado no valor genético dos animais.
“O produtor deve avaliar o potencial genético do animal para características como habilidade materna, crescimento e conversão alimentar”, explica Natália.
No caso dos reprodutores que serão utilizados para a produção de matrizes, é importante avaliar também o número de tetas.
“Quanto mais tetas o reprodutor tiver, maior será a capacidade de produção de leite da matriz”, afirma a zootecnista.
Além das características físicas e reprodutivas, os produtores também devem avaliar o potencial genético dos reprodutores para características produtivas, como ganho de peso e conversão alimentar.
“Essas características são importantes para reduzir os custos de produção”, destaca Natália.
A seleção de reprodutores deve ser realizada por profissionais capacitados, que tenham conhecimento das características e dos critérios de avaliação.
“É importante contar com o apoio de uma empresa especializada para garantir que a seleção seja feita de forma correta”, orienta a zootecnista.
A seleção de reprodutores com alto valor genético é um investimento que traz retornos significativos para os produtores suínos.
Os animais selecionados apresentam melhor desempenho produtivo, o que resulta em maior produtividade, menor custo de produção e maior rentabilidade.
Além disso, os animais selecionados também apresentam menor incidência de doenças, o que contribui para a redução dos custos de produção e para a melhoria da qualidade da carne.
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