O progresso genético é uma das principais ferramentas da suinocultura moderna, permitindo a produção de suínos mais resistentes a doenças e com maior eficiência produtiva. E para garantir o acesso a essa genética de qualidade, os produtores têm recorrido cada vez mais à chamada genética líquida.
A genética líquida é o sêmen produzido por machos reprodutores em unidades de disseminação de genes. Então se vende para produtores que desejam inseminar suas fêmeas com a genética dos melhores indivíduos da raça.
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Dessa forma, é possível obter uma melhoria significativa na qualidade do plantel sem a necessidade de manter um macho reprodutor em sua própria granja ou investir em uma central de inseminação artificial.
Processo
Então, para os produtores que optam por utilizar a ferramenta, o processo é simples. Eles escolhem o macho reprodutor cuja genética desejam utilizar e adquirem o sêmen, que é entregue em embalagens especiais e deve ser mantido em nitrogênio líquido até o momento da inseminação.
Além da facilidade de acesso à algo de qualidade, ela também otimiza o uso dos melhores indivíduos nas unidades de produção. Isso porque se utiliza somente os machos do topo da pirâmide de melhoramento genético para coleta de sêmen, o que aumenta a eficiência do processo e garante a qualidade da genética.
“Para os produtores que desejam melhorar a qualidade do seu plantel, a genética líquida é uma excelente opção. Com ela, é possível obter animais mais resistentes a doenças e com maior eficiência produtiva. Além disso, isto pode resultar em uma maior rentabilidade para a granja. E tudo isso sem a necessidade de manter um macho reprodutor em sua própria propriedade”, diz Natália Irano, zootecnista da Agroceres Pic.
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