Alta do boi magro reduz margem do confinamento | Canal Rural

Alta do boi magro reduz margem do confinamento

Pecuarista diz que demanda tem tentado pressionar os preços, mas não há espaço para quedaA alta no preço do boi magro reduziu a margem de lucro dos pecuaristas que trabalham com engorda. O abate de matrizes nos últimos anos contribuiu para o resultado negativo. Enquanto um animal de 12 arrobas custava R$ 110 há um ano, agora não é vendido por menos de R$ 145.

Com a alta na arroba do boi magro, a margem de lucro dos pecuaristas que trabalham com engorda caiu.

Os produtores que recriam animais têm preferido reter o gado no pasto, em vez de vender em um momento de instabilidade no mercado. Isso reduz a oferta e resulta em um menor número de bovinos no confinamento.

É o caso do pecuarista Ângelo Caiado, que engorda atualmente 8,6 mil cabeças em uma fazenda de Cristalina, em Goiás – estado que mais confina gado no país. Ele diz que as margens de lucro caíram muito por conta do preço da reposição. 

– O nosso preço de produção tem se mantido estável nos últimos dois anos. Isso é uma vantagem, mas o preço da reposição tem dificultado a nossa margem. O boi magro tem chegado num custo alto pra gente e isso não tem sido repassado. A demanda tem tentado pressionar os preços, mas os preços não têm como cair por causa dos preços do boi magro.

Um dos motivos para a alta nos preços do boi magro está relacionado com o abate de matrizes que aconteceu nos últimos anos, movido, principalmente, pelo baixo preço do bezerro.

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