Veja as raças bovinas que brilharam na Expointer | Canal Rural

Veja as raças bovinas que brilharam na Expointer

Short horn, normanda e wagyu estão entre os animais que despertaram a atenção e renderam prêmios para seus donos

Fonte: Divulgação

Durante a Expointer, os bovinos são atração no parque pela quantidade: são 760 animais no pavilhão do gado de corte. Mas chamam a atenção também pelas características de cada raça. Na edição deste ano do evento, 22 estão presentes. Entre elas, as mais conhecidas, como angus, hereford, brangus, e braford.

“A raça angus ainda predomina na feira, com 15% dos animais inscritos. Já tem cerca de 10 anos que eles são os animais mais inscritos. Isto é cíclico, agora estamos no ciclo do angus, embora com uma redução em relação ao ano passado cerca de 30% a 40% de animais inscritos”, diz Pablo Charão, comissário-geral da Expointer.

Ele lembra de momentos em que outras raças se destacaram, como a charolês, que chegou a trazer 350 animais para a Expointer. Com 200 animais, a raça santa gertrudes também teve a sua edição de destaque.

A raça short horn é considerada a mãe de todas as raças. Primeira a ser registrada no mundo, foi também a primeira raça européia registrada no Rio Grande do Sul. E sempre é presença confirmada na Expointer.

“É a raça que mais entrou na formação de outras, como o charolês, o red angus, o santa gertrudes, o maneju, o tairentaise. Está na formação de todas estas outras raças”, diz o pecuarista Thales Medeiros Ferreira da Costa.

Outra raça presente na feira tem origem na França. A normanda tem a carne macia, uma qualidade boa de leite, com alto teor de proteína e gordura.

“Ela tem uma adequação de raça comercial, porque possui uma habilidade tanto de carne quanto de leite, uma característica mista. A nossa cabanha acaba mais voltada para a carne”, afirma o pecuarista Jorge Augusto Abreu.

O grande campeão da raça wagyu, originária do Japão, fez de uma cabanha a tetracampeã na Expointer. A carne dessa raça é considerada uma das mais caras do mundo. Um quilo do entrecôte pode chegar a R$ 500.

“É um gado que tem uma carne com bastante marmoreio. É o que o pessoal busca, comer uma carne boa. Essa raça é atração. O pessoal vem, tem curiosidade de saber porque é a carne mais cara do mundo”, diz o cabanheiro Leonel Bernardes.

O grande campeão da raça vai começar a ter o sêmen coletado, e a cabanha já pensa nos bons resultados do próximo ano. “Para vir aqui, tem que ser uma coisa de fundamento né? Os animais são bem preparados, bonitos”, afirma Bernardes.

Sair da versão mobile