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Soja: preços sobem nominalmente, em mais um dia lento

Mesmo com a alta desta sexta-feira, o mercado teve desempenho preocupante durante a semana, com perdas próximas a 5%

O mercado brasileiro de soja teve um dia de poucos negócios e preços entre estáveis e mais altos nesta sexta-feira (24), subindo nominalmente por conta da reação de Chicago.

O vendedor contudo, segue retraído, esperando por melhores condições.

Dessa maneira, em Passo Fundo (RS), a saca de soja de 60 quilos permaneceu em R$ 188. Ao mesmo tempo, na região das Missões (RS), a cotação seguiu em R$ 186,50. Já no Porto de Rio Grande (RS) ,o preço subiu de R$ 191 para R$ 192,50.

Por outro lado, em Cascavel (PR) o preço baixou de R$ 186 para R$ 185,50 a saca. Contudo, no porto de Paranaguá (PR), a saca avançou de R$ 190 para R$ 192.

Em Rondonópolis (MT), a saca seguiu em R$ 173 e em Dourados (MS), a cotação estabilizou em R$ 175.

Por fim, para Rio Verde (GO), a saca passou de R$ 169,50 para R$ 170.

Soja: Bolsa de Chicago

Os contratos futuro da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a sexta-feira com preços em alta.

Após quatro sessões seguidas de perdas, os compradores aproveitaram para barganhar, com base em fatores técnicos e no dia mais tranquilo em outros mercados. O barril do petróleo se recuperou e subia mais de 2% no fechamento de Chicago.

Dessa forma, em Wall Street, os índices inflacionários também marcavam ganhos na mesma proporção. Este cenário de menor aversão ao risco contribuiu para a recuperação da soja. As exportações líquidas norte-americanas de soja, referentes à temporada 2021/22, com início em 1 de setembro, ficaram em 29.300 toneladas na semana encerrada em 16 de junho – menor patamar da temporada. Representa um recuo de 91% frente à semana anterior e uma retração de 88% sobre a média das últimas quatro semanas.

Para a temporada 2022/23, ficaram em 265 mil toneladas de soja. Analistas esperavam exportações entre 250 mil e 725 mil toneladas, somando-se as duas temporadas. As informações foram divulgadas pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).

Apesar da alta de hoje, a semana foi negativa. As perdas ficaram próximas de 5%, refletindo o temor de uma recessão mundial e o bom desenvolvimento das lavouras nos Estados Unidos, com clima adequado. Os contratos da soja em grão com entrega em julho fecharam com alta de 17,50 centavos de dólar por bushel ou 1,09% a US$ 16,10 3/4 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 14,24 1/4 por bushel, com ganho de 8,75 centavos ou 0,61%.

Já nos subprodutos, a posição julho do farelo fechou com alta de US$ 5,90 ou 1,38% a US$ 432,60 por tonelada. Por fim, no óleo os contratos com vencimento em julho fecharam a 69,75 centavos de dólar, com alta de 2,04 centavos ou 3,01%.