Soja Brasil

Preços da soja sobem em Dourados (MS) e Rio Verde (GO)

O mercado registrou poucos negócios nesta terça, com produtores focados no preparo do plantio da nova safra

colheita soja
Foto: Dennian Goia/Canal Rural

O mercado brasileiro de soja teve uma terça-feira de preços praticamente inalterados e de escassos negócios. Sem oferta, quase não houve movimentação. Somente em alguns locais o preço da saca subiu. Com o retorno das chuvas, a prioridade do produtor é iniciar o preparo do solo para o plantio da nova safra.

Os valores da soja subiram em Dourados (MS), onde a cotação avançou de R$ 149 para R$ 150. Em Rio Verde (GO), também houve valorização, com o preço passando de R$ 150 para R$ 151.

Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos ficou em R$ 150. Na região das Missões, a cotação permaneceu em R$ 149. No porto de Rio Grande, o preço estabilizou em R$ 144.

Em Cascavel, no Paraná, o preço seguiu em R$ 144 a saca. No porto de Paranaguá (PR), o valor foi de R$ 150. O preço também ficou estável em Rondonópolis (MT), onde a saca permaneceu em R$ 153.

Maior evento da sojicultura já está marcado. Confira!

Line-up

O line-up, a programação de embarques nos portos brasileiros, indica volume de 3,931 milhões de toneladas de soja em grão para setembro, conforme levantamento realizado por Safras & Mercado. Até o momento, já foram 3,068 milhões de toneladas. Em agosto, foram embarcadas 5,666 milhões de toneladas.

Para outubro, programação aponta 1,7 milhão de toneladas.

De janeiro a setembro, o line-up aponta o embarque de 79,272 milhões de toneladas. Em igual período do ano passado, foram embarcadas 60,768 milhões de toneladas. A Secretaria do Comércio Exterior (Secex) indica 78,032 milhões de toneladas no período.

Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a terça-feira, 22, com preços em leve baixa. O mercado teve um dia de muita volatilidade. Ao final da sessão, o movimento de realização de lucros com base em fatores técnicos se sobressaiu e pressionou as cotações.

O clima favorável ao início da colheita e ao desenvolvimento das lavouras nos Estados Unidos serviu de pretexto para a correção de rumo, que só não foi mais acentuada devido à firme demanda pela oleaginosa americana.

Segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), a colheita até o dia 20 estava em 6%. O mercado previa um índice de 5%. O percentual de lavouras em boas a excelentes condições seguiu em 63 pontos, enquanto o mercado apostava em queda para 62%.

Pela manhã, o USDA anunciou novas vendas por parte dos exportadores privados. Dessa vez foram 266 mil toneladas para a China e 264 mil toneladas para destinos não revelados. Ambas operações com entrega na temporada 2020/21.

Os contratos da soja em grão com entrega em novembro fecharam com baixa de 2,75 centavos ou 0,26% em relação ao fechamento anterior, a US$ 10,19 por bushel. A posição janeiro teve cotação de US$ 10,24 por bushel, com perda de 3 centavos ou 0,29%.

Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com alta de US$ 2,90 ou 0,85% a US$ 341,00 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 33,60 centavos de dólar, baixa de 0,60 centavo ou 1,75%.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 1,29%, sendo negociado a R$ 5,4690 para venda e a R$ 5,4670 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,3840 e a máxima de R$ 5,4970.

Veja aqui mais notícias sobre soja