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Soja: com volta da chuvas nos EUA e demanda fraca, Chicago fecha em queda

A previsão de retorno das chuvas na parte norte do Meio Oeste americano, aliviando o estresse hídrico, foi um dos fatores que ajudaram na retração

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quinta-feira, 22, com preços mais baixos. Uma combinação de fatores determinou a queda dos contratos, ainda que tenham fechado acima das mínimas do dia.

Fundos e especuladores aproveitam o cenário técnico para vender e embolsa parte dos lucros acumulados recentemente. A previsão de retorno das chuvas na parte norte do Meio Oeste americano, aliviando o estresse hídrico, ajudou na retração, assim como o fraco resultado das vendas semanais americanas.

As exportações líquidas norte-americanas de soja, referentes à temporada 2020/21, com início em 1º de setembro, ficaram em 62.000 toneladas na semana encerrada em 15 de julho. Representa um forte avanço frente à semana anterior e uma retração de 22% sobre a média das últimas quatro semanas. O Japão liderou as importações, com 85.300 toneladas.

Para 2021/22, foram mais 176.300 toneladas. Os analistas esperavam exportações entre 200 mil e 500 mil toneladas, somando-se as duas temporadas.

Os contratos da soja em grão com entrega em agosto fecharam com baixa de 23,00 centavos de dólar por bushel ou 1,59% a US$ 14,16 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 13,62 por bushel, com perda de 27,50 centavos ou 1,97%.

Nos subprodutos, a posição agosto do farelo recuou US$ 6,60 ou 1,78% a US$ 363,20 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em agosto fecharam a 65,00 centavos de dólar, perda de 0,46 centavo ou 0,7%.