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Soja: cotações sobem em Chicago com aperto nos estoques

Outro fator que impactou nos preços da soja foi a demanda aquecida por parte dos processadores locais para dar ritmo ao esmagamento

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quinta-feira, 6, com preços em forte alta. O aperto nos estoques globais e os bons preços praticados no mercado físico americano impulsionaram as cotações, que encerraram perto das máximas do dia.

Os contratos da soja em grão com entrega em julho fecharam com alta de 27,25 centavos de dólar por libra-peso ou 1,76% a US$ 15,69 por bushel. A posição agosto teve cotação de US$ 15,15 por bushel, com ganho de 24,25 centavos ou 1,62%.

Nos subprodutos, a posição julho do farelo subiu US$ 2,90 ou 0,68% a US$ 427,30 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em julho fecharam a 64,36 centavos de dólar, ganho de 0,89 centavo ou 1,4%.

A demanda aquecida nos Estados Unidos é reflexo da necessidade dos processadores locais em manter o forte ritmo de esmagamentos dos últimos meses. Esse movimento, combinado com uma disponibilidade baixa, também  garantiu a forte alta.

As exportações líquidas norte-americanas de soja, referentes à temporada 2020/21, com início em 1º de setembro, ficaram em 165.300 toneladas na semana encerrada em 29 de abril. Representa um recuo de 44% frente à semana anterior. Destinos desconhecidos lideraram as importações, com 135.500 toneladas.

Para 2021/22, foram mais 192.900 toneladas. Os analistas esperavam exportações entre 100 mil e 800 mil toneladas, somando-se as duas temporadas.