Soja Brasil

Soja: preços têm queda nos portos e em praças pontuais

Resultados no mercado doméstico não acompanharam alta de Chicago

cotação soja

O mercado brasileiro de soja registrou preços de estáveis a mais baixos nesta quarta-feira (7). Foi observada muita disparidade de interesse entre compradores e vendedores – o primeiro quer pagar menos e o segundo, receber mais. Os reportes de negócios são escassos e isolados.

  • Passo Fundo (RS): a saca de 60 quilos seguiu em R$ 180,00
  • Região das Missões: a cotação estabilizou em R$ 179,00
  • Porto de Rio Grande: o preço decresceu de R$ 189,00 para R$ 186,00
  • Cascavel (PR): o preço baixou de R$ 180,50 para R$ 177,50
  • Porto de Paranaguá (PR): a saca passou de R$ 187,00 para R$ 184,00
  • Rondonópolis (MT): a saca estabilizou em R$ 164,00
  • Dourados (MS): a cotação permaneceu em R$ 172,00
  • Rio Verde (GO): a saca ficou em R$ 167,00

Soja em Chicago

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Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quarta-feira com preços mais altos. Desconsiderando a queda acentuada do petróleo, o mercado encontrou sustentação nos sinais de boa demanda chinesa pela soja americana e pelas preocupações com o clima seco na Argentina.

As importações de soja em grão pela China no mês de novembro somaram 7,35 milhões de toneladas. O montante caiu 14% frente ao mesmo mês do ano passado. Segundo dados alfandegários, problemas logísticos foram responsáveis pela queda nas exportações. No acumulado do ano, as importações chinesas somam 80,53 milhões de toneladas, baixa de 8,1% sobre igual período do ano anterior.

Porém, recentemente, o USDA anunciou vendas americanas de 500 mil toneladas para a China e destinos não revelados. Amanhã saem os dados de exportação semanal americanas e o mercado aposta em vendas entre 600 mil e 1,1 milhão de toneladas.

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) deve elevar a sua estimativa para os estoques finais de soja dos Estados Unidos em 2022/23. O relatório de dezembro do Departamento será divulgado na sexta (9), às 14h.

Analistas consultados pelas agências internacionais apostam em estoques de 236 milhões de bushels em 2022/23. Em novembro, a previsão ficou em 220 milhões de bushels.

Em relação ao quadro de oferta e demanda mundial da soja, o mercado aposta em estoques finais 2022/23 de 102,2 milhões de toneladas, mantendo o número de novembro. Para 2021/22, a aposta é de estoques se mantendo em 94,7 milhões de toneladas.

Contratos futuros

Os contratos da soja em grão com entrega em janeiro fecharam com alta de 17,00 centavos ou 1,16% a US$ 14,72 por bushel. A posição março teve cotação de US$ 14,77 1/4 por bushel, com ganho de 15,75 centavos de dólar ou 1,07%.

Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com alta de US$ 13,00 ou 2,89% a US$ 462,20 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 63,15 centavos de dólar, com perda de 0,72 centavo ou 1,12%.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão com baixa de 1,19%, sendo negociado a R$ 5,2060 para venda e a R$ 5,2040 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,1850 e a máxima de R$ 5,2790.