Soja Brasil

Soja: saca avança de R$ 153 para R$ 157 no Paraná

Os preços seguem firmes diante com oferta escassa; neste momento, produtores voltam atenção para o plantio

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Foto: Arquivo/Agência Brasil

O mercado brasileiro de soja teve uma sexta-feira, 2, de escassos negócios e de preços firmes. Com Chicago e dólar voláteis, a falta de oferta foi determinante para a sustentação das cotações, combinada com a demanda regionalizada. Em Cascavel (PR), por exemplo, o preço avançou de R$ 153 para R$ 157 a saca. Os produtores seguem de fora do mercado e focam no início do plantio.

Um levantamento divulgado nesta sexta, 2, por Safras & Mercado indica plantio de 1,5% da área estimada no Brasil. Os trabalhos estão atrasados na comparação com o ano anterior – 4,4% – e com a média de cinco anos para o período – 4,2%.

Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos seguiu em R$ 157. Na região das Missões, a cotação avançou de R$ 156 para R$ 157. No porto de Rio Grande, o preço aumentou de R$ 150 para R$ 151.

No porto de Paranaguá (PR), a saca aumentou de R$ 150 para R$ 151.

Em Rondonópolis (MT), a saca baixou de R$ 162 para R$ 160. Em Dourados (MS), a cotação seguiu em R$ 154. Em Rio Verde (GO), a saca estabilizou em R$ 154.

Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a sexta-feira, 2, com preços predominantemente mais baixos, em dia de volatilidade. Com o cenário financeiro de maior aversão ao risco, os agentes optaram por embolsar parte dos lucros acumulados na semana.

O mercado iniciou o dia avaliando a notícia de que o presidente americano, Donaldo Trump, testou positivo para Covid. Além disso, o número para desemprego nos Estados Unidos não ajudou.

A correção técnica, no entanto, foi novamente limitada pela boa demanda da soja americana. Hoje o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) anunciou duas novas operações de venda por parte dos exportadores privados, envolvendo 264 mil toneladas para a China e 252 mil toneladas para destinos não revelados.

No balanço da semana, o contrato novembro subiu 1,69%, com destaque para os ganhos de 3% da quarta, após o USDA indicar estoques em 1 de setembro bem abaixo do esperado. Para a próxima semana, destaque para o relatório mensal do USDA, que será divulgado na sexta, 9.

Os contratos da soja em grão com entrega em novembro fecharam com baixa de 2,75 centavos de dólar por libra-peso ou 0,26% a US$ 10,20 por bushel. A posição janeiro teve cotação de US$ 10,24 por bushel, com queda de 2,50 centavos ou 0,24%.

Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com alta de US$ 4 ou 1,14% a US$ 351,90 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 31,66 centavos de dólar, baixa de 0,76 centavo ou 2,34%.

Dólar

O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 0,17%, sendo negociado a R$ 5,6630 para venda e a R$ 5,6610 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,6090 e a máxima de R$ 5,6880. Na semana, o dólar acumulou alta de 1,93% frente ao real.