Soja Brasil

Soja: saca mantém valorização em Cascavel, mas recua no Porto de Paranaguá

Dia foi marcado por vendas travadas. Os produtores estão retraídos, aguardando por chuvas para avançar no plantio da nova safra

Soja grão
Foto: Pixabay

O mercado brasileiro de soja iniciou a semana travado em termos de comercialização e com preços regionalizados. A oferta segue restrita e os produtores estão retraídos, aguardando por chuvas para avançar no plantio da nova safra, que está bem atrasado.

Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos subiu de R$ 164 para R$ 164,50. Na região das Missões, a cotação estabilizou em R$ 164. No porto de Rio Grande, o preço passou de R$ 161 para R$ 164,50.

Em Cascavel, no Paraná, o preço seguiu em R$ 167 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca recuou de R$ 154 para R$ 152.

Em Rondonópolis (MT), a saca permaneceu em R$ 165. Em Dourados (MS), a cotação seguiu em R$ 165. Em Rio Verde (GO), a saca ficou em R$ 165.

Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a segunda com preços mais altos. A boa demanda pela soja americana predominou e garantiu a sustentação dos contratos. O desempenho positivo de mercados vizinhos – milho e trigo – contribuiu para a elevação.

Os ganhos, no entanto, foram limitados pelo retorno das chuvas sobre as regiões produtoras do Brasil. Com a volta da umidade, a tendência é de que a semeadura, bem atrasada, ganhe ritmo.

As inspeções de exportação norte-americana de soja chegaram a 2.173.521 toneladas na semana encerrada no dia 15 de outubro, conforme relatório semanal divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Analistas esperavam o número em 1,7 milhão de toneladas.

Na semana anterior, as inspeções haviam atingido 2.396.908 toneladas. No ano passado, em igual período, o total fora de 1.330.909 toneladas. No acumulado do ano-safra, iniciado em 1o de setembro, as inspeções estão em 11.518.836 toneladas, contra 6.493.771 toneladas no acumulado do ano-safra anterior.

Os contratos da soja em grão com entrega em novembro fecharam com alta de 4,255 centavos de dólar por libra-peso ou 0,40% a US$ 10,54 por bushel. A posição janeiro teve cotação de US$ 10,54 por bushel, com ganho de 3,75 centavos ou 0,35%.

Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com alta de US$ 5,70 ou 1,55% a US$ 373,20 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 32,53 centavos de dólar, baixa de 0,46 centavo ou 1,39%.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão em baixa de 0,67%, sendo negociado a R$ 5,6070 para venda e a R$ 5,6050 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,5690 e a máxima de R$ 5,6360.