Soja Brasil

Soja: saca sobe em Dourados (MS), mas recua em Rondonópolis (MT)

De acordo com a Safras, o mercado apresenta ritmo lento e com negócios escassos, com produtores ainda focados no plantio da nova safra

soja, grãos
Foto: Pixabay

O mercado brasileiro de soja apresentou preços regionalizados e escassos negócios nesta segunda-feira, 5. Houve operações somente envolvendo venda futura e com volumes pouco relevantes.

O produtor vendeu bem, está capitalizado e mantém o foco no início do plantio da nova safra. Chicago andou de lado e o dólar registrou forte baixa.

Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos seguiu em R$ 157. O mesmo valor foi registrado na região das Missões. No porto de Rio Grande, o preço estabilizou em R$ 151.

Em Cascavel, no Paraná, o preço recuou de R$ 157 para R$ 156 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca baixou de R$ 151 para R$ 150.

Em Rondonópolis (MT), o preço também foi menor, passando de R$ 160 para R$ 158. Em Dourados (MS), a cotação subiu de R$ 154 para R$ 157. Em Rio Verde (GO), a saca avançou de R$ 154 para R$ 155.

Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a segunda-feira, 5 com preços predominantemente mais altos, perto da estabilidade e em dia de volatilidade.

A alta do petróleo – cerca de 6% – e a boa demanda pela soja americana garantiram a leve alta. Mas a perspectiva de bom avanço da colheita nos Estados Unidos e o posicionamento de carteiras pré relatório do USDA limitaram a reação e mantiveram as cotações sob pressão em boa parte da sessão.

As inspeções de exportação norte-americana de soja chegaram a 1.667.068 toneladas na semana encerrada no dia 1o de outubro, conforme relatório semanal divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Analistas esperavam o número em 1,3 milhão de toneladas.

Na semana anterior, as inspeções haviam atingido 1.296.568 toneladas. No ano passado, em igual período, o total fora de 1.052.267 toneladas. No acumulado do ano-safra, iniciado em 1o de setembro, as inspeções estão em 6.600.720 toneladas, contra 4.206.806 toneladas no acumulado do ano-safra anterior.

No final da tarde, o USDA divulga a evolução da colheita e as condições das lavouras norte-americanas. O dado de colheita deve pular de 20% para 36% e as condições boas a excelentes deverão permanecer em 64%, projeta o mercado.

Os contratos da soja em grão com entrega em novembro fecharam com alta de 0,75 centavo de dólar por libra-peso ou 0,07% a US$ 10,21 por bushel. A posição janeiro teve cotação de US$ 10,25 por bushel, com ganho de 0,25 centavo ou 0,02%.

Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com baixa de US$ 5,90 ou 1,67% a US$ 346,00 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 32,56 centavos de dólar, alta de 0,90 centavo ou 2,84%.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão em queda de 1,65%, sendo negociado a R$ 5,5690 para venda e a R$ 5,5670 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,5520 e a máxima de R$ 5,6780.

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