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Produtores se preparam para colher 2ª safra de milho

O desafio é aumentar ainda mais a produtividade, que já vem crescendo a cada ano no Cerrado

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Ela já foi chamada de safrinha e nem faz tanto tempo assim. Mas a tecnologia se encarregou de deixar esse nome no passado. Chamar a segunda safra de milho, hoje em dia, de safrinha, seria uma incoerência. Na temporada passada, ela chegou a 73 milhões de toneladas de milho, contra 25 milhões de toneladas na primeira safra.

Para a segunda safra deste ciclo, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) estimou em seu mais recente levantamento um total de 75,9 milhões de toneladas, um crescimento previsto de 3,7% sobre a safrinha do ciclo anterior.

“O produtor de milho hoje está sempre se renovando e experimentando tecnologias novas. Ele planta sua área e reserva 10% para um novo híbrido, testa o rendimento e, dependendo do resultado, amplia no ano seguinte. E assim, a produtividade vai aumentando cada vez mais”, afirma Glauber Silveira, vice-presidente da a Associação Brasileira dos Produtores de Milho (Abramilho).

Pacote tecnológico 

Os produtores rurais adquirem o pacote tecnológico para o milho segunda safra já quando estão no meio da safra de soja. A opção por inseticidas e herbicidas reconhecidamente eficazes no mercado é fundamental para o manejo seguro da safra.

Uma das preocupações é a lagarta Helicoverpa armigera, que reapareceu na soja em algumas áreas do estado de Mato Grosso e precisa ser eliminada para não causar perdas também no milho, a cultura subsequente.  “A amostragem das lagartas e o monitoramento permanente da lavoura devem ser rotina nas propriedades”, alerta Giorla Moraes, gerente de desenvolvimento de inseticidas no Brasil da Syngenta. O monitoramento é essencial porque os produtores podem enfrentar cenários diferentes de lagartas dependendo da biotecnologia utilizada.

De acordo com Glauber Silveira, o nível de profissionalismo no campo está muito alto. Os produtores rurais fazem o monitoramento, buscam informações e utilizam a tecnologia de forma precisa. E isso, segundo ele, vem fazendo toda a diferença.

“Para se ter uma ideia, a produtividade de milho em Mato Grosso saltou de 6 toneladas por hectare para 7,8 toneladas num espaço muito curto de tempo. E isso não acontece por acaso”, informa o vice-presidente da Abramilho.

O engenheiro agrônomo, uma das principais lideranças do agronegócio brasileiro, diz que o produtor rural vem aprendendo a plantar milho com resultados impressionantes e estimulado pela tecnologia. Foi ela que possibilitou o plantio antecipado da soja que, consequentemente, abriu uma janela maior para o plantio de milho. Um mercado que cresce com o surgimento das usinas produtoras de etanol feito de milho. São várias espalhadas por Mato Grosso.

“O Paraná é um estado que também vai começar a instalar usinas de etanol de milho e pode voltar a plantar a cultura na primeira safra. Temos previsão de usinas em Rondônia, que devem começar a operar em dois anos. Isso vai estimular o plantio de milho naquele estado, que vem ampliando muito sua área agrícola. A expectativa realmente é muito boa para o futuro”, finaliza Glauber Silveira.

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