O produtor rural Celso Ventura, de Itapetininga (SP), produz soja na safra de verão há anos. Nesta temporada, no entanto, um cálculo mal feito mudou tudo. “Erramos na quantidade de sementes e faltou no fim do plantio. Como o milho estava bom de preço e com boa expectativa, colocamos no lugar”, diz.
O erro virou acerto e a chuva também contribuiu, ajudando no desenvolvimento das lavouras. Ventura espera uma produtividade alta. A área de 100 hectares deve render cerca de 17 mil sacas.
A colheita deve começar em março. O produtor está otimista e espera conseguir vender a saca a pelo menos R$ 50 — valor atingido no início de fevereiro. “Para nós, produtores, é excelente, mas não temos milho hoje. Acho que não vai baixar tão fácil, por causa da falta que terá”, diz o produtor.
- Cidades produtoras de milho e soja têm maiores valores de PIB do agro
- Previsão do tempo: seca e frio ameaçam segunda safra de milho
Em 2019, a produção total de milho em Itapetininga foi de mais de 59 mil toneladas. O município conta com 1.107 produtores, somando 9.000 hectares plantados com a cultura. Para 2020, a expectativa é colher 28 mil toneladas na safra de verão e 34 mil na segunda safra.