Café de Caparaó passa a ter registro de indicação geográfica

O café da espécie Coffea arabica da região do Caparaó, na divisa de Minas Gerais e Espírito Santo, recebeu o registro de Indicação Geográfica (IG). Segundo o ministério da Agricultura. O Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) reconheceu nesta terça-feira, 2, o produto como IG, na espécie Denominação de Origem (DO).

A área geográfica envolve dez municípios capixabas e seis mineiros. Ao todo são 16 municípios: Dores do Rio Preto, Divino de São Lourenço, Guaçuí, Alegre, Muniz Freire, Ibitirama, Iúna, Irupi, Ibatiba e São José do Calçado, no Espírito Santo; Espera Feliz, Caparaó, Alto Caparaó, Manhumirim, Alto Jequitibá e Martins Soares, em Minas Gerais.

Hoje, existem dez indicações geográficas de cafés registradas no Brasil, sendo sete Indicações de Procedência (IP) e três de Denominações de Origem (DO).

A pasta explica que a Indicação Geográfica (IG) é um instrumento de reconhecimento da origem geográfica de um produto ou serviço. Por isso, é conferida a produtos ou serviços que são característicos do seu local de origem, que detêm valor intrínseco, identidade própria, o que os distingue dos similares disponíveis no mercado.

Até o momento, o Brasil conta com 76 Indicações Geográficas nacionais registradas, sendo 61 na espécie de Indicações de Procedência (IP) e 15 com Denominação de Origem (DO).

Por Estadão Conteúdo