A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o milho fechou a sessão de hoje com preços mistos. Os contratos com entrega mais distante foram pressionados por um movimento de realização de lucros, mas tiveram a queda reduzida por sinais de boa demanda.
O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) reportou novas vendas do país à China e números de inspeção de exportação acima dos esperados pelo mercado. Isso colocou as primeiras posições no território positivo.
As inspeções de exportação norte-americana de milho chegaram a 878.907 toneladas na semana encerrada no dia 10 de setembro, conforme relatório semanal divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Analistas esperavam o número em 700 mil toneladas.
Na semana anterior, haviam atingido 887.889 toneladas. Em igual período do ano passado, o total inspecionado foi de 423.129 toneladas. No acumulado do ano-safra, iniciado em 1o de setembro, as inspeções somam 1.150.827 toneladas, contra 895.139 toneladas no acumulado do ano-safra anterior
Os exportadores privados norte-americanos reportaram ao USDA a venda de 350.000 toneladas de milho para a China. A entrega está programada para a temporada 2020/21. O USDA também alterou o destino de uma venda por parte dos exportadores privados americanos de 140 mil toneladas de milho para China.
Anteriormente o anúncio era para destinos não revelados. A entrega permanece estimada para a temporada 2019/20. A compra foi feita no dia 27 de agosto.
Os exportadores privados norte-americanos reportaram a USDA a venda de 106.000 toneladas de milho para destinos não revelados, sendo 30 mil toneladas para 2019/20 e 80 mil para 2020/21.
Os contratos de milho com entrega em dezembro fecharam a US$ 3,69, com alta de 1,00 centavo, ou 0,27%, em relação ao fechamento anterior. A posição março de 2021 fechou a sessão a US$ 3,79 por bushel, ganho de 0,75 centavo de dólar, ou 0,19%, em relação ao fechamento anterior.
Por Agência Safras